Capítulo 2

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Como as crianças estavam me tratando muito mal e em casa eu não tinha com quem conversar eu comecei a me aproximar dos funcionários da escola.

Até porque eles eram os únicos que me tratavam com atenção e carinho e aquilo supria a minha carência.

Um desses funcionários era o cantineiro, com quem eu conversava nas tardes de terça e quinta quando ficava na escola para fazer as aulas de judô, capoeira e balé.

Ele sempre me tratou muito bem, conversávamos sobre tudo, um dia ele comprou uma máquina de sorvete e eu adorava sorvete, um dia falei para ele isso.

A partir desse dia ele me dava um picolé toda vez que eu almoçava na escola. Até que numa quinta feira chuvosa de setembro ele me perguntou se eu queria ver como funcionava a geladeira e eu, na minha inocência fui.

Primeiro ele de fato me mostrou a geladeira, em seguida me convidou para conhecer a cozinha e quando entramos ele foi logo abaixando a calça e então me perguntou se eu tinha curiosidade de ver o que tinha dentro da sua cueca.

Eu fiquei quieta, não tive sequer uma reação, então ele tirou o pênis para fora, pegou a minha mão à força e fez com que eu segurasse o seu membro ereto.

Então ficou fazendo movimentos de vai e vem, com a própria mão, segurando a minha por baixo da dele e começou a fazer uns barulhos estranhos.

Eu queria fugir, mas sabia que se tentasse poderia acontecer alguma coisa pior, então permaneci fazendo o que ele queria. Em determinado momento ele me pediu para virar de costas e quando o fiz ele pegou a minha calça e a puxou até os meus tornozelos junto com a minha calcinha.

Então senti algo tocando a minha vagina e logo em seguida algo entrou ali e uma dor irrompeu o meu ser, parecia que a dor piorava cada vez que ele investia de novo e eu comecei chorar silenciosamente e morder o meu braço para não gritar.

Em certo momento eu desejei morrer para que tudo por fim acabasse, mas isso não aconteceu. Então, depois do que me pareceu uma eternidade, eu senti um líquido quente invadir o lugar que estava em chamas e ele tirou de vez o seu membro.

Pediu para que eu não me virasse, eu o fiz, temendo pela minha própria vida, então depois de alguns segundos ele subiu a minha calça e a minha calcinha de uma vez e falou para que eu me retirasse.

Quando estava quase perto da porta ele sussurrou no meu ouvido:

- Isso fica aqui, se não vou fazer seus colegas te tratarem bem pior do que te tratam hoje.

Sem saber o que fazer fui até o banheiro, estava me sentindo realmente nojenta e, quando passei o papel higiênico, eu vi o sangue.

Foi a primeira vez que eu me senti realmente vazia por dentro.

Foi a primeira vez que eu me senti realmente vazia por dentro

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A garota que você destruiu - Volume único [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora