06- Fantasmas

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Agora eu não consigo me concentrar mais no chão debaixo dos meus pés. Mais ai vem um fantasma... meus medos mais profundos que nem eu sabia que tinha.

Lembrei do nojento que tentou me estuprar,  lembrei dele afroxando o cinto, querendo enfiar o membro que  só agora me lembro que estava bem grande . Um nojo tão grande me inundou que senti algo subir no meu esôfago e intalar na minha garganta.

Henri percebeu na hora.

- o que houve anjinho? Está passado mal? Você tava tão quente agora. ..
- Me desculpa Henri, eu estou me sentindo mal... - senti algo querendo sair pela boca - Henri eu... eu estou... mal - sentei na cama colocando a cabeça no meio das pernas

-  Eu fiz alguma coisa errada? ... me fala?  -  Henri estava tão preocupado
-  Henri eu queria te conta algumas....  - coloquei a mão na boca e Henri me levou para o banheiro e um segundo é lá  despejei tudo. Que pena que não foram as más lembranças.

Henri sempre prestativo me pegou colocou-me em pé para eu lavar o rosto pálido. Minha mãe já havia mandado a mensagem dizendo que não dormiria em casa.

- Vai me contar o que queria falar... tipo continua o que você estava falando? - ele carinhosamente passava a mão nas minhas costas.

Me vesti e deitei encolhido na cama, com muito resseio começei a falar.
- Eu há uns meses atrás fui assediado e quase estrupado por um estúpido, maldito camioneiro. Não sabia que isso me atormentava,  mais quando estávamos naquele extási. .. me lembrei e senti nojo de mim.... muito nojo - do nada lágrimas sairam do meus olhos a minha garganta doía de tanto e eu só senti o Henri me abraçando e eu lentamente despejando tudo que me fazia mal.

Matando dentro de mim aquilo que me inundava de uma dor inconsolável.  Acordei e não vi Henri só li um bilhete dizendo " Durma com Deus, e fica bem. Amanhã te vejo na escola. " Já eram 11:00 da noite. Quando ia voltar a dorme quando vi alguém bater no portão,  perguntei pelo interfone :  Quem é??? Era o Maurílio,  queria dorme lá em casa pois nossas mães estavam dormindo fora. Destravei o portão e me perguntei como Henri saiu???.

- Cara minha mãe só me falaou agora que vai ficar na cidade vizinha.
-  Fica tranquilo.  O que estava fazendo até essa hora? - olha eu querendo dá uma de herói,  depois de deixar meu amigo ir embora uma horas dessas.
-  Eu juro que estava estudando, sua mãe me disse que você é o melhor da sua turma. Não quero ser o zé ruela que tira nota baixa -  disse coçando a cabeça segurando um travesseiro e uma colcha atrás a mochila bem cheia o que deveria ser o uniforme.
- Posso dorme aqui na sala. - falou já jogando o travesseiro no sofá e tirando a mochila.

Eu tinha praticamente colocado o Henri para fora e agora a segunda parte do meu frenesi de nervos começava,  mas engraçado que Maurílio não me passava aquela sensação estranha de alfa que Henri me passava. Ele estava mais para passivo, fora que eu o achava um fofo. Então eu entendi que eu era gay, nem eu sabia. Como eu poderia ficar exitado com Henri e achar o Maurílio fofo. Só agora me toquei!!

- Não Maurílio vem dorme comigo no meu quarto. .. não foi por isso que você veio dorme aqui em casa por que estava com medo de dorme sozinho - falei já pegando o travesseiro e o puxando pela mão.
- Tá me chamando de frouxo?  - ele fez uma certa resistência mais me deixou leva-lo
-  Não. .. nunca pensei isso - puro sarcasmo  - Só pensei que você teve pena de mim, e quis cuidar de mim.
- eeeeeee eu... não pensei nada disso  - gaguejou tão nervoso já todo vermelho,  só agora olhando para ele colocando a mão na boca.  Vi como sempre o achei lindo, eu tinha jogado os meus sentimentos na cova só para mentir para mim mesmo eu tinha que matar mais esse fantasma.

- Maurílio deixa eu fazer um coisa ... eu juro não vou ter machucar... mas é  só  se você concorda.
- Tudo bem o que é ??- o puxei para mais perto ficamos de nariz-a-nariz ele só era só um pouco mais baixo que eu.
-  Posso te beijar? - nem eu acreditei no meu pedido. Mas eu preciso matar meus resseios e o primeiro é o de me aproximar sexualmente de alguém e ninguém me desperta mais que Maurílio.
- Sabe achei que você tinha namorado ou sei lá um casinho com " bruta montes  "? - ele me perguntou olhando para baixo, com as mão no seu rosto quente vi que ele estava muito, mais muito fofo. Não resiste lhe dei um beijo tão profundo que de cara já estava com a minha língua na sua boca .

Encontrei sua língua e a puxei para fora a chupando e mordendo. Minhas mãos já bagunçada seu cabelo macio,  eu o apertava com tanta força só ouvi o seu leve ofegar " claro eu o estava tirando todo o ar" .

- Me desculpa,  eu te machuquei. -  não conseguir me controlar.
- Não. .. eu ... eu consegui te ajudar?  -  como eu não  tinha persebido que ele era tão fofo, muito lindinho.
-  Claro.. você me ajudou muito.  Sabe hoje o mais cedo Henri estava aqui e eu passei mal quando ele estava me beijando lembrei do nojento que tentou me estuprar -  arrastei ele para cama - eu vomitei, me lembrando da situação me senti muito nojento.
- Mais você  não é. .. Leo - flexou meu coração ele falou meu nome pela primeira vez. O beijei de novo.

O jogando na cama ficando em cima dele chupando os seus lábios  o fazendo ofegar mais um pouco. - Me descupe me descontrelei mais uma vez.
- Você está melhor? -  ele me perguntou e eu sorri com o canto da boca .
-  Claro você é um ótimo amigo - levantei de cima dele é fui para o meu lado da cama e durmiu. Aquela noite foi maravilhosa matei o que tava me matando

Aceita!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora