Aceita!!!

07- Aceita

Fomos dorme e claro eu já tava pensando e como organizar todas as emoções que eu senti naquele dia longo. Pela manhã minha mãe já chegará com o café da manhã.
-  Mãe eu sou gay! -peguei o pão que ela trouxe quentinho .
É o que ela fez? Nada .

- Quer achocolatado??

Sério não vai falar nada mãe. Esqueci que minha mãe tem uma mãe que é uma escola de sexualidade pura.

- Mãe não vem me dizer que já sabia?Porque nem eu sabia.
- Amor te amo do jeito que você for. Não importa qual sua escolha sexual. É ai já falou para a sua vó?
- Mãe não quero minha vó me apresentando nenhum garoto. Você sabe dona Anitta não vai se aguentar quando darmos a noticia.

O Maurílio estava parado vendo eu e me minha mãe conversarmos, cogelou no local eu acho que ficou chocado com a confissão, mais fazer o quê? Aceita!!!

- O que foi Maurílio?  O gato comeu sua língua?
- Não desculpe é que não queria interromper sua conversa com a tia. -  passou por mim sem nem piscar, sem camisa só de moleton com o cabelinho bagunçado - bom dia tia!
- Bom dia, Mau! Você dormiu aqui?-  minha mãe passou um olhar para mim muito compreensivo.

Quem em sã conciêcia não pensaria: "    Esses dois dormiram juntos? " ," Já estão namorando? " ," O meu filho pegou o filho da minha chefe?  "

Mas vamos colocar um basta. Telepatamente falei para a minha mãe " Calma mãe você ainda não tem um genro" . E ela entendeu.

- Desculpa tia. É que eu não. .. Não queria incomodar - falou ele sem jeito.
- Não eu não me incômodo querido pode vir sempre que precisar.
- Tia hoje a tarde você vai está em casa? - perguntou Maurílio a minha mãe,  nos pegando de surpresa.
- Claro,quer conversar? - perguntou recebendo um aceno de cabeça confirmando.
- Vou me vestir se não vamos nos atrasar né Leo.

Já a caminho da escola eu e Maurílio íamos conversando e combinamos de comprar umas bikes para exercitar os músculos e claro ganhar músculos, eu e Maurílio éramos uns nada perto de Henri e eu não queria passar uma imagem de fraco agora que eu tinha uma sociedade toda contra mim. Quem não sabe que a sociedade odeia os gays?  Que somos vistos como as " ovelhas negras " mais me sinto bem comigo mesmo e vou me jogar de cabeça e .... ai que eu sinto tesão por homem?

- Cara para de viajar e olha para frente - ouvi Maurílio me puxar pelo blase , enquanto eu queria atravessar a rua sem olhar para os lados.
- Desculpa é que eu ainda estou pensando ou melhor organizando os pensamentos.
- Mas não precisa se mata fazendo isso. -  a cara de preocupação dele era aparente,  mais muito fofa.

- Minha mãe te chamou de Mau hoje né. .. é seu apelido?
-  Sim. Por que?
- Porque Mau.
- Abreviação do meu nome. Não gostou? - disse ele me oferecendo um salgadinho que ele estava comendo.
- Não. Vou te chamar diferente que tal... humm... Lio???
- Não. .. Vai ficar parecendo com o seu nome Leo.
- É mesmo. Mas eu gosto de Lio.
- Você que sabe.

Chegamos na escola eu já tinha passado toda a depre ia me desculpar com Henri, pegar seu número e mergulhar nos estudos afinal eu quero passar o último ano do ensino médio com louvor só 10. E fora que sou bolsista nessa instituição majestosa.

Não encontrei mais ninguém que estivesse desposto a fazer amizade Enterrei a cara nos livros lendo sobre o assunto da aula de Histórias Guerra dos Farrapos, em Geografia os tipos de Rocha e suas camadas e um pouco de conversação em inglês.

A professora simplesmente me amou falou que o meu sutaque era muito bom para inveja de umas mocreias cheia de formol e por descolorante no cabelo e suspiro de umas garotas na frente que eu não entendi o motivo .

Fui para a cantina a procura de Henri, não foi difícil o encontrar com vários amigos em forma de rodinha. Lá vem minha timidez mais vou encarar porque ele foi um doce e eu não posso o menosprezar agora.

- Oi Henri, você pode me dá um minuto? - abaixei a cabeça esperando o pior. Ele me odiar, me inguinorar estou me preparando mentalmente.
- Oi anjinho!!! Ufa! Achei que não viria hoje você passou mal ontem, conseguiu dormir bem à noite - perguntou olhando nos meus olhos passando o polegar na minha buchecha.  Me fazendo fita-lo nos olhos.

- Achei que me odiasse por eu ter passado ... - ele colocou o dedo nos meus lábios.
- Não fala besteira anjinho, eu te respeito mais que tudo. E ai como você está?  -  o que passou na minha mente nesse momento.

Passei as minhas mãos na cintura dele me aproximei mais um pouco. Queria  demostrar por ele toda a gratidão por ele ser uma pessoa tão maravilhosa. E como eu estava me aceitando homossexual naquele dia ia deixar isso bem claro.

-  Posso te beijar? - eu sou louco eu sei colocar a escola inteira contra mim, mas ele sempre me aceitou e eu ia aceitar ele também.
- Não precisa perguntar duas vezes - ele me puxou para nós beijarmos.

Só ouvi os barulhentos dos amigos do Henri,  uns jogaram papel em nós.
- Vão procurar um motel.... kkkkk
- Esse Henri é de mais nem uma semana de aula e ele já arrumou um peguete...
E claro uns imbecis .
-  Cara que nojo....
-  Olha os viados se pegando no refeitório. ... Esse é bando de bichonas.

Claro esses era uns escrotos que falaram já se retirando por que sabiam que poderiam arranjar uma boa briga. Henri era gay assumido ele e outros .... e como capitão do time tinha que o respeitar-lo.

Ele puxou meu braço e me levou para um lugar nos fundos da escola onde guardam os materiais esportivos.

- Podemos ter mais privacidade aqui.
- Para quê privacidade.
- Você vai terminar o que começou. ..vem cá. - ele me puxou para um beijo que eu me senti sem ar e com os lábios ardendo passou a mão por baixo da minha camisa e começou a me tocar.

Eu já não me aguentava mais fui abrindo cada botão da sua camisa e passando a mão nos seus músculos tão bem definidos ele estava sem o blazer.

- Você está me exitando não brinque com fogo.
- me desculpar e que você é muito lindo e..... e gostoso  - ele levantou me cabeça com a mão esquerda.
- É tudo seu. - quando ia me beijar de novo.
- Mais agora preciso ir para aula eu tenho uma aula de francês que eu tenho certeza que é horrível. - falei o abordando novamente.
- Aquela mulher é uma megera Sra Müller... você vai querer sair comigo no futuro???.... sabe quando não estiver mais relembrando essas coisas  ruins - ele estava preocupado comigo.
- O que acha desse final de semana? Eu te ligo, me dá seu número?

- Me dá seu telefone que eu anoto.
- Sabe não tenho um. Mais lá em casa tem um fixo de lá eu te ligo.
- Você NÃO tem telefone? ??? Karamba. .. Vamos precisar resolver isso. Anjinho.  -  selamos com um beijo.