10- Quebrando uns conceitos

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Sabe quando vi o Henri todo lindo e a minha família ali reunida percebi que deveria dar uma chance para esse amor que ele sentia por mim.

Já havia se passado meses que chegará a aquela cidade e ele não me deixou um dia se quer.

Na escola sempre estava comigo muitas vezes os jogadores o ameaçavam dizendo que o capitão deveria permanecer mais com seu time.

Ele nunca abaixava a cabeça e sempre falava que a abelha rainha tinha que comer da geleia real e não do mel... Entenderam né?  Segundo ele se o próprio estava insatisfeito não teria um bom desempenho então optava por sempre fazer o que lhe causava prazer e conforto que era a minha companhia.

Eu claro ficava muito sem jeito não era atoa que o time me odiava. De vez em quando eles faziam uma roda em volta de nós para descutir algum assunto. Porém eu não saía do seu lado ele sempre deixava bem claro que eu o desestressava que o acalmava.

Nos finais de semana ia a minha casa, ficava deitado na cama me vendo estudar, me acompanhava na academia, no crossfit, na Biblioteca Municipal, nas maratonas de séries.

Parecia mais um namorado do que um amigo. E tudo por que eu não queria dá chance para isso acontecer.
Mas vou ser realista ele me faz bem e eu não vou negar um amor entre nós.

Mais com essa decisão eu descartaria possibilidade de lutar por sentimentos mais quentes por Maurílio, então olhei o na minha casa encolhido no sofá no canto que tinha a mesinha do telefone fixo.

Parado admirando o rasta pé que era a dança entre minha vó e Henri, que falou não saber dançar mais estava se saindo muito bem. Olhava com olhos de desejo,como se quisesse está ali. Mais me reconhecia aquele olhar um olhar, um dia eu já tive aquele olhar. De desejar algo que os outros tem e que provavelmente eu nunca teria mais hoje conquistei.

- Hey Lio o que tá fazendo? Por que não mexe mais um pouco essa cintura e tira essa cara de cachorro que caiu do caminhão de mudanças. - sem olhar para mim ele respondeu.

- Eu tenho inveja de você. Meus avós maternos já morreram e os paternos são esnobes de mais para pisarem os pés no Brasil mais uma vez. Então ter uma mãe legal, uma avó massa e um namorado que realmente gosta de você é muita sorte.-  falou ele com uma cara não tão boa assim. Como se quisesse chorar.

- Mas cara você está aqui não é então aproveita como se fosse seu menos a parte do namorado - o pessoal não acredita quando falo que não namoro o Henri. Não se pode curtir mais uma amizade colorida nesse país? ?? ( kkkkk  )...

- Mesmo você negando sei que uma hora ele vai conseguir te fazer mudar de ideia. Pois o contrário de você ele tem certeza o que quer... também invejo isso nele. Lutar pelo o que quer. - ele falava mais para ele mesmo que para mim.

Eu não  havia percebido por está estudando muito mais aquele garoto que no começo era rebelde, mal educado, homofobico estava totalmente diferente. Parecia até quem eu conhecia não era ele de verdade era uma farsa. Mais porque o o personagem?

- Ou Mal ligação de sua mãe para você? - ele se afastou em direção a minha mãe que estendia o celular para ele e o meu sexto sentido, e a cara da minha mãe confirmando,  me diziam que não era notícias agradáveis.

- Mãe o que está havendo eu não compreendo a situação? - apontei para Mau que saía pela porta de trás para conversar longe do som alto  - Por que ele está tão triste?

Minha mãe muito esperta logo me levou para a dispensa no lado da cozinha fexou a porta e desabafou. O que de cara eu já sabia que seria uma looooonga história.

- Lembra que o pai do Mal está viajando depois que ele se separou? E que esse é um dos motivos que ele piorou bastante na escola? - eu assenti minha mãe já havia me contado essa história. - Então o pai dele tá querendo o convencer a ir morar na Nova Zelândia. E como a mãe dele não concorda o pai quer apelar para ele o convencendo pessoalmente. Vindo aqui na próxima semana.

Aceita!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora