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pessoal desculpem a demora em postar o capítulo. o mouse do meu notebook parou de funcionar e não conseguia postar. Espero que gostem das novidades! bjs no coração!


                Chegamos à minha casa por volta das dezesseis horas. Resolvemos descansar um pouco. Tomamos banho e deitamos. Adormeci rapidamente. Quando acordei já passava das dezoito horas, olhei pra Miguel e ele dormia feito um anjo. Tive que acorda-lo pra irmos pra igreja. Nos arrumamos em tempo recorde e saímos. Miguel falou que após a missa comeríamos uma pizza antes de voltarmos pra casa.

Saímos da igreja bastante animados, padre Pedro marcou nosso casamento para dali a três meses. Ficamos de dar entrada na documentação logo na segunda feira. Miguel me abraçou forte quando saímos e ficamos um bom tempo assim abraçados.

- Nem acredito que daqui a três meses você será toda minha.

- Pois acredite, serei toda sua.

Nosso abraço foi interrompido pelo toque do celular de Miguel. Ele atendeu rapidamente quando viu que era o João nosso advogado. Miguel concentrou-se e ouviu atentamente tudo o que ele falava do outro lado da linha. Por fim, falou da nossa data de casamento e desligou.

- E então, alguma novidade? – perguntei ansiosa.

- sim! O João conseguiu marcar a coleta do DNA pra semana que vem, na segunda feira.

- Essa é uma ótima noticia amor. Vamos ficar livres o mais rápido possível.

- Verdade, mas o João alertou para os riscos e fiquei preocupado.

- Não se preocupe vamos marcar no melhor hospital com a melhor assistência médica.

- Tudo bem. Vamos comer nossa pizza e comemorar?

- Vamos sim. – falei o abraçando e beijando.

Comemos e fomos embora, tínhamos que trabalhar no dia seguinte e já estava tarde. Miguel dormiu em minha casa mais uma vez. A semana passou tranquilamente, Miguel ia na casa dele apenas pra ver como estava tudo. Na segunda feira fomos ao hospital para a coleta do DNA. Miguel colheu o sangue dele rapidamente e na presença do João, nosso amigo e advogado, e, de um oficial de justiça. Quando já estávamos de saída os pais dele chegaram com a Edna e uma moça elegante que supus ser a advogada dela. Seu Marcos e dona Irene nos cumprimentaram e abraçaram a Miguel e a mim.

A Edna e a advogada dela se dirigiram ao balcão da recepção e não se dirigiram a nós. Miguel pediu aos pais dele para darem noticias depois do procedimento pra avisar se correu tudo bem. Isso me deixou enciumada e com uma baita pulga atrás da orelha. A meu ver Miguel estava se preocupando demais com a Edna e com esse bebê. A dúvida começou a se instalar e me vi perguntando a mim mesma se ele realmente não tinha nada a ver com essa criança. Tratei logo de espantar esse pensamento, não suportaria algo assim entre mim e Miguel.

Fui pra o trabalho e não consegui parar de pensar em tudo isso. Resolvi que a noite conversaria abertamente com ele e que tiraria essa história a limpo. Pontualmente quando sai Miguel já estava me esperando e, como sempre, veio ao meu encontro e me abraçou. Ele sentiu meu distanciamento e me olhou no fundo dos olhos. Bastava o menor gesto pra que Miguel soubesse claramente meu estado de espirito.

- Aconteceu alguma coisa amor? – perguntou ainda me olhando dentro dos olhos.

- Aconteceu sim, contudo quero conversar sobre isso apenas quando chegarmos em casa.

- Tudo bem! Vamos embora.

Entramos no carro e fomos embora em silencio. Algumas vezes durante o trajeto Miguel passava a mão em meu rosto e, outras vezes em minha coxa. Porém, tudo aquilo estava me sufocando demais pra que eu pudesse sentir, pensar ou conversar alguma coisa. Já em casa Miguel me pegou pela mão e me levou até o sofá.

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