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Para as amigas, conselheiras e leitoras Edigleide Freitas, Layne Bernardo e Eliane Soares. vocês são as leitoras que alguém pode ter. obrigada por todo apoio e incentivo.


Chegamos em nossa casa, Miguel abriu a porta do carro para mim na entrada. Olhei para aquela fachada com outros olhos, aquele agora seria o nosso lar. Eu estava casada com Miguel e o meu amor por ele dizia que eu seria a mulher mais feliz do mundo.

Tomei um susto quando ele me colocou nos braços e me carregou para dentro. Estava tudo perfeitamente arrumado. Estranhei porque quando saímos a casa estava cheia de malas das primas e tias de Miguel, da minha sogra e da minha mãe. Tudo havia sumido e no lugar um caminho de pétalas de flores e pequenas velas preenchiam toda a casa.

- Amor que lindo. – falei cobrindo a boca.

- Pra você sempre o melhor. – falou me abraçando. – Você quer comer alguma coisa? Temos algo preparado pra nós.

Ele me pegou pela mão e me levou pra sala de jantar. A mesa estava linda, arrumada com flores, velas e uma grande variedade de comidas, petiscos, frutas, doces, salgadinhos, frios, além, de suco, água e champanhe. Miguel pegou um morando e levou até a minha boca, mordi e o sabor suculento me mostrou que eu estava sim com um pouco de fome. Depois que comi o morango ele me beijou puxando meu corpo contra o seu.

- ah é realmente delicioso. – falou sorrindo.

- o que? – perguntei.

- Morango com sabor de Antônia. – respondeu me acariciando a face.

Comemos mais algumas coisas e tomamos o champanhe. Com as taças nas mãos nos dirigimos ao nosso quarto. Minha surpresa foi maior. O quarto que eu tinha deixado meio desarrumado agora estava impecável, um belo jogo de cama marfim contrastando com as pétalas vermelhas, pequenas luminárias estavam acesas na mesa e nos criados mudos. Mais um balde de champanhe e duas taças também sobre a mesa e uma musica suave tocava em algum lugar do quarto.

- Amor como você fez tudo isso? – quando saímos a casa ficou uma bagunça e agora está tudo perfeito.

- Minha mãe e minhas tias fizeram tudo pra mim. Apenas disse o que queria e dei os materiais a elas. Quando terminamos o jantar e fomos dançar a valsa elas vieram pra cá e prepararam tudo.

- obrigada Amor, está tudo perfeito. – falei emocionada o abraçando.

Miguel me tomou em seus braços. Ele sabia que eu estava nervosa e que um turbilhão de emoções estavam conflitando dentro de mim. Estar nos seus braços passou a ser um calmante, um elixir capaz de eliminar minhas maiores aflições. Ele iniciou acariciando minhas costas em movimentos circulares enquanto me beijava delicadamente na face e no pescoço. Quando finalmente me acalmei ele me olhou bem fundo nos olhos.

- Eu te amo. – falou carinhosamente. – você confia em mim? – perguntou.

- confio. Respondi.

Miguel me puxou mais para si e intensificou o beijo. Depois que nos soltamos ele me virou de costas e começou a abrir os botões do meu vestido intercalando caricias e beijos no meu pescoço, ombros e costas. Quando terminou deixou que o vestido caísse em ondas aos meus pés. Miguel me olhou com desejo, um desejo carnal que eu ainda não tinha visto em seus olhos antes. Eu também estava em chamas desejando o seu toque.

Foi a minha vez de diminuir o excesso de roupas do meu marido. Comecei retirando o terno, depois fui abrindo lentamente os botões da sua camisa, acariciando seu peito másculo e beijando o lóbulo da sua orelha. Os gemidos roucos que ele me devolveu me fizeram ainda mais ousada. Desabotoei o cinto e a calça e Miguel se encarregou de retira-la. Sua ereção já estava exuberante o que me fez corar um pouco.

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