Capítulo 3

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Alexandra


Demoro alguns segundos para entender o que estava acontecendo, ele nu, glorioso, todo trabalhado em músculos e puro desejo, ao lado de minha cama, me observando com seus olhos brilhantes de paixão e promessas.

Não consigo evitar que minha respiração fique descompassada, sigo observando cada detalhe de seu corpo que a claridade de fora me permite enxergar, seus ombros largos, braços delineados, o peito forte e o tanquinho definido e por fim, sua excitação, grande, tomado por veias denunciando seu grau de desejo, minha boca cai aberta, sinto vontade de provar cada pedaço desse corpo perfeito.

― Mas...

― Shiiiiii ― Se aproxima e coloca os dedos sobre meus lábios me calando. ― Sinta Alexandra. Apenas sinta.

Solto um gemido baixinho e chupo seu dedo simulando o que gostaria de fazer em seu corpo todo, ele tem meu consentimento e eu, o que meu corpo deseja há tempos.

Ele pega a barra de minha camisola e sobre devagar, tomando o cuidado de acariciar cada centímetro de minha pele quente com seus dedos.

― Não diga nada, sinta meu toque. ― o tecido leve, seus dedos quentes, minha pele queimando de prazer me fazem contorcer sob seu toque sensual. ― Sinta Alexandra, como seu corpo canta sob meu toque ― Sussurra sobre meus lábios, enquanto prende o tecido sobre meus olhos, me deixando vendada, respiro mais forte e meus se.ios projetados pra frente encontra seu peito quente. Gemo forte.

― O corpo conversa Alexandra. ― sussurra ― palavras são desnecessárias, quero te mostrar o quanto seu corpo gosta de prazer, imagine você assim, vendada, seus sentidos aflorados e pessoas assistindo sua exci.tação, o que nosso corpo produz juntos. ­― Estranhamente o cenário me vem à mente e penso em como seria se estivéssemos em público, meu corpo se aquece mais, minha cal.cinha se encharca às palavras dele e ao cenário criado por minha mente, desejo mais ainda seu toque, estou a ponto de implorar já, meu Deus o que ele faz comigo?!

Sua boca desce devagar, cobrindo meus lábios, lambendo, sugando devagar, o cheiro de seu hálito gostoso e de homem, me embriagam. Me movo contra seu corpo, exigindo satisfação.

― Quietinha, calminha, hoje é sobre você. ­― se encaixa entre minhas pernas e sua e.reção me provoca. ― apenas receba.

― Cris... ― gemo seu nome, moendo minha pélvis na dele.

― Alexandra, se não ficar quieta e receber o meu presente... ― geme, e seu gemido me enche de te.são, senti-lo ex.citado comigo, apenas comigo dessa forma, aumenta ainda mais a minha vontade de que mergulhe fundo no meu corpo e termine essa agonia. ― Estou louco de desejo por você, mulher, mas vou te prender à cama, se não me deixar descobrir seus limites.

Gemo, nunca tive esses tipos de fe.tiches, com amarras, mas nesse momento aceitaria de bom grado tudo que viesse dele, estou fervendo, úmida, sedenta por ele, e essa expectativa esta levando a pouca razão que tenho embora.

O ataque continua com suas grandes mãos explorando meus sei.os, um toque leve, porem firme contra os ma.milos, me fazem delirar, choques diretos vão ao meu centro e ficar quieta, passiva, de repente pareceu demais pra mim, ele belisca forte e a dor misturada ao prazer, me faz gritar alto, logo sua mão é substituída pela boca e toma meus sei.os como um verdadeiro banquete, sou uma massa de sensações, e Deus! Ele está apenas começando.

― Cris, pu.ta que pa.riu! ― A vontade de tê-lo me deixa insana, decido implorar ― Por favor?

― Por favor, o que? O que você deseja? ― coloca a mão em meu se.xo pulsante ― quer que eu coma aqui? ― esfrega seus dedos em meu cli.tóris inchado de desejo ― Ou prefere que eu saboreie esse banquete gostoso?

Regras do Desejo - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora