Capítulo 9

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Cristiano

Deixo a adolescente atrevida na cozinha e vou para o meu quarto. Deus do Céu! Dores tomam conta de todo meu corpo, logo os medicamentos irão fazer efeito, mas antes de tudo preciso me informar com Adélia, minha advogada, o que devo fazer com a louca menor de idade que se encontra em minha cozinha nesse momento.

Preciso saber se realmente é minha filha, e como vamos descobrir isso.

Nunca fui um santo, mas que me lembre, sempre me preveni em minhas tran.sas, mas há quinze anos como vou saber?

― Adelia? ― Cumprimento, após me atender no celular ― É Cris.

― Cristiano! O que temos de bom? ― Ela se insinua em apenas uma frase, Adelia é uma excelente profissional, a melhor eu diria, e na cama adora joguinhos e festinhas de or.gias, é uma parceira impecável que conhecia bem as regras, até começar a enxergar romance onde não existia, daí levamos nossa relação ao nível profissional apenas, e isso não a impede de flertar de vez em quando.

― Estou com um baita problema, menor de idade em minha cozinha, e não quer sair daqui.

― Desde quando você joga com menores, Cris?!

― Não estou jogando, ela diz ser minha filha.

― Eita que treta! Tem possibilidades? E a mãe?

― Eu não tenho a menor ideia de quem seja a mal.dita mãe dessa pirralha! ― seguro minhas têmporas com os dedos ― A pequena delinquente não fala!

― Calma Cris, me conta como isso aconteceu.

― E você precisa mesmo dos detalhes? ― Ironizo e ela solta uma leva de palavrões. Conversamos um pouco, conto tudo desde o encontro em minha portaria e sou aconselhado a levar a menor ao conselho tutelar, resmungo com o raio de problema que arranjei e desligo a ligação.

Deito em minha cama, dez minutos, apenas dez minutos é o que preciso pra esperar o remédio aliviar minhas dores e eu poder resolver a encrenca que se encontra na sala.

***

Levanto ansioso para levar Alexandra para jantar e definir de uma vez por todas como ficará esse cabo de guerra entre a gente, estou ficando maluco de desejo por essa mulher e se é exclusividade que ela quer... é o que vai ter, e eu também não vou dividi-la, isso é fato.

Chego em seu prédio e não atende a porta, sou informado pelo porteiro que ela não voltou pra casa, onde diabos essa mulher foi?! Outra que me quer louco! Mulheres!

Furioso, dirijo até o clube, se ela pensa que vai me fazer de trouxa, está bem enganada! Ela que pense! Vou mostrar quem sou, como sou e como gosto de fazer.

Entro pelo clube vou direto para o andar, uma boa or.gia é o que preciso pra tirar aquela bruxa do meu sistema de uma vez!

Caminho pelo andar e sou encarado por várias mulheres ao longo do bar, peço uma dose de uísque puro e sem gelo.

Que dia infernal! Termina-lo entre duas mulheres ou mais é só o que preciso e mereço. Encaro o corredor que leva ao quarto Reflexus e sinto uma intensa atração de verificar onde Alexandra me assistiu, pego minha bebida e entro para o local de observação.

Lá dentro flash's de luzes iluminam um cara e duas mulheres curtindo bem o ambiente.

Cruzo os braços e observo a interação entre eles, não pretendo ficar muito tempo, então nem perco tempo de buscar uma poltrona para me sentar, vo.yeur não é bem a minha prática predileta, prefiro o exibicionismo, mas decido assistir.

Regras do Desejo - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora