Capítulo 07

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Visitas importantes...

Ao longe o Supremo se levantou abrindo seus braços:

— Olha só quem mora aqui nessa mansão. Quanto tempo toureiro Lizandro.

Nos abraçamos — Bastante tempo, prazer em revê-lo. Sente-se Supremo.

Ele sentou bastante relaxado — Não tem uma cerveja não?

— Não bebemos, mais posso mandar buscar.

— Desculpe, eu estava brincando, mais Mario, pede para o Frederick ir buscar um engradado. Se beber bebemos, se sobrar fica aqui, um dia eu volto já tem cerveja.

— Sério supremo? — Ele anuiu sorrindo —

— Ao menos me deixe dar o dinheiro.

— Capaz toureiro, você nem bebe.

— Faço questão Supremo.

— Já que insiste, tudo bem, Lizandro!

Subi correndo pegar dinheiro, desci o entregando ao Mario que saiu entregar o pedido ao tal Frederick. A mãe feliz, ela adorava a casa cheia de gente — Vão jantar conosco, não vão?

O Supremo Virgilio a abraçando a deixando tímida — Ainda me pergunta?

Rimos e ela com minha irmã me chamaram na cozinha, pediram dinheiro para comprar coisas para um jantar mais solene do que o habitual — Filho, se incomoda de me dar dinheiro para eu e Marita irmos comprar alimentos diferentes para o jantar?

— Mãããe — A beijei — Cansei de te dizer, por que me pedir para pegar dinheiro, a senhora sabe onde eu guardo, não só meu dinheiro é nosso, vai lá e pega o quanto precisar.

Alegre, as duas subiram pegar o dinheiro e saíram pela porta de trás para ir no armazém fazer compras. O Supremo Virgilio gostava de conversar. Riu se espreguiçando — Gente que delicia faz tempo que eu não tinha um pouco de folga como agora. Afinal, se o Lizandro permitir eu gostaria de ver o Juliem.

— Claro Supremo, vamos subir.

Levantou e chegou a cerveja que ele queria, pegou algumas, pediu abridor de garrafas e três copos, fui buscar na cozinha, voltei e subimos no quarto do Juliem. O Supremo entrou sorrindo cumprimentando-o — Aqui está o meu vice - comandante Juliem — Ele o abraçou fazendo Juliem gemer de dor o assustando — Rapaaaz, me perdoe, apertei demais.

— Tudo bem Supremo, estou superando esse problema, Pietro ele é passado.

O supremo se sentou numa poltrona do quarto — Quero beber cerveja — abriu uma garrafa, me olhou rindo — Lizandro, não bebo sempre, pergunte aos dois que estão junto a mim.

Sacolejei a cabeça negativamente — Não me deve satisfações Supremo, a vida é sua, beba o quanto quiser. Logo mais sai o jantar.

— Sim, vamos beber nós três, provável Juliem não pode hoje pela medicação — Juliem confirmou — Mais hoje você vai beber um copo pela primeira vez, Lizandro.

— Nem sei se eu gosto disso, senhor.

— Primeiro, não estamos num evento, me chame só de Virgilio, o "Vivi" — Caímos na gargalhada, o Supremo era muito querido e adorava brincar —

Entrei na brincadeira — Certo, VI VI — Rimos —

— Então Li, posso te chamar assim?

— Claro senhor, digo, Vi Vi — Riram —

Ele encheu um copo me alcançando ele — Toma Lizandro , você parece estar tenso com todos os acontecimentos.

Peguei anuindo e tomei um gole, achei amargo fazendo uma careta. O Supremo Virgilio se jogou na cama deitando com Juliem que riam muito das brincadeiras dele — Ai Jesus, vai ver ele até virgem é.

Chuva de Rosas o Diário de um Toureiro - Livro 02 -Where stories live. Discover now