Melissa mais conhecida como Mel, agora estava mais uma vez trancafiada em seu quarto em meio as lágrimas. Lágrimas de falta de compreensão, solidão, rejeição, que só quem chora sabe de que mais elas são.
Mel havia acabado de discutir com sua mãe, Jasmine, por ser rejeitada sem ao menos saber o porquê. Mel a odiava por fora, mas por dentro na verdade ela sentia falta de uma mãe, que nunca teve e que gostaria de ter, uma mãe que se importasse com suas notas,que conversasse com ela, que lhe desse conselhos ou seja simplesmente uma mãe que pelo menos a chamasse de filha.
Mel chorou rios, até que suas lágrimas lhe acabassem, os olhos ardessem e o dia desse seus primeiros raios de sol. Mel não sabia ao certo o quê fazer, mas a dor a sufocava por dentro e ela já não conseguia dormir e nem comer, parecia que enquanto essa dor residisse dentro dela ela não pudesse viver.
Mel tentava pensar em algo que matasse essa dor dentro dela, mas nenhuma idéia lhe ocorria o quê a deixava cada vez mais deprimida. Então uma conclusão triste lhe ocorreu o que a fazia crer ser sua única opção a...morte.
Não me restas escolha alguma a não ser morrer,para que essa dor que tanto me persegues possa ao menos ir junto a minha partida e que em meu túmulo possa residir, para nunca mais sair e a ninguém volte a persuadir. E que eu deixe de ser um fardo e passe a ser uma doce lembrança que ao poucos se apaga e se esquece, e que junto a minha partida que eu leve junto embora a dor, que um dia causei ao deixar minha voz audível e o mundo com meus pés sujar, para que eu saiba que minha morte não tenha sido em vão e mesmo que a sujeira que um dia eu fiz ao mostrar minha face ao mundo não possa ser limpa, eu ao menos saberei que ao menos eu tentei essas lágrimas limpar, para que elas nunca caíssem e repugnância a todos causassem. Mas espero que está repugnância suma de vez quando minha vida chegar no fim do muro.
Pensando nisso Mel achava sua teoria correta e sensata então depois de algumas horas olhando pro nada perdida em seus pensamentos, tomou sua decisão.
Já era de manhã e Mel não estava com sono, então pegou seu velho notbook prateado e fez várias pesquisas, a procura de um lugar o qual nunca fosse encontrada, então depois de muito pesquisar, Mel encontrou o lugar perfeito para que além dela não incomodar ninguém com sua existência, ela teria seu tão desejado leito que somente ele a tiraria essa imensa dor.
O lugar era abandonado a muito tempo e possuía até algumas casas mas que não residiam ninguém, havia uma enorme ponte de grossas barras metálicas, e lá em baixo havia um pequeno lago.
Mel observou atentamente seu paradeiro final, memorizando todos os detalhes. Até que alguém bate a porta a assustando.
--Mel? Posso entrar?--Júnior (seu irmão) diz do outro lado da porta, fazendo com que Mel desse um suspiro por saber que é apenas ele a porta.
--Claro--ela diz limpando as lágrimas.
--Ouvi a briga sua com nossa mãe e queria ver se está bem--Não falarei a ele sobre o que estou pensando em fazer afinal ele não se importa...na verdade ninguém se importa.
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Será que Mel realmente faria isso???Tomara que não neh? Não querendo ser egoísta,mas no momento ela é a única personagem que eu tenho.
Mas pra descobrir isso você grande leitor, terá que continuar lendo a história que eu realmente espero que estejam gostando.
Beijos e até o próximo capítulo. 😙
