Capítulo 11

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ANASTÁSIA STEELE

A Srta. Williams sorri de forma calculista e se aproxima mais, mas antes que ela possa chegar perto Christian invade a sala, ele olha para mim e depois a nova professora. O medo e o pavor lampejam em seus olhos e sal respiração acelera.

—O que você faz aqui? —Ele grita e eu levo alguns para entender que ele está gritando com ela, e não comigo.

—Senhor... —Ela diz abaixando o olhar de uma forma... submissa.

—Que porra você pensa que está fazendo aqui? —Christian rosna agora para mim.

—Ah, deve ser porque eu estudo aqui. —Falo de forma óbvia. —E por que você está gritando comigo? Quem é ela?

—Anastásia vamos para casa. —Christian tenta se aproximar, mas eu recuo.

—Quem é ela? —Peço.

—Baby... Ela é a... Leila.

—Arg. —Digo com nojo.

Só agora noto curativos nos pulsos de Leila, que ela tenta esconder com as mangas do blazer. Balança a cabeça negativamente.

—O que você está fazendo aqui Leila?

—Mestre... —Ela sussurra e eu sinto repulsa.

—Não me chame assim. —Christian sibila por entre os dentes. —O que você faz aqui.

—Ele é professora agora. —Sussurro.

—Isso só pode ser brincadeira! —Ele grita. —Anastásia pode ter certeza que você não estudará mais aqui! —Christian grita ele segura meu braço e me puxa. —Se você tentar aproximar dela novamente, eu acabo com a sua vida, está ouvindo?

Christian rosna e me leva para fora da sala, puxo meu braço de suas mãos e o empurro.

—O que você pensa que está fazendo Grey? Ficou maluco? —Grito.

—Ah, pode ter certeza! Vamos embora.

—Não! Eu não vou a lugar algum com você. E que ideia maluca é essa de me mudar de escola?

—Não nenhuma ideia maluca, você não fica nem mais um minuto aqui.

—Você não pode estar falando sério!

—Ah, mas eu estou, muito sério.

—Isso não é uma escolha sua, você não tem esse direito.

—Tenho sim! Eu tenho todo o direito como seu tutor.

—Ah, então agora você é meu tutor? Poupe-me. Você não pode me mudar de escola!

—Não só posso como vou! —Ele rosna.

A raiva me domina e eu arranco seu celular do meu bolso jogando-o contra o chão, a tela se quebra por inteiro e alguns pedaços voam.

—Não! Você não vai! —Rosno. Meu peito está subindo e descendo pela respiração acelerada. Minha cabeça está latejando e minhas mãos estão tremendo. Christian se curva um pouco e me olha como se eu fosse um animal pronto a atacar.

—Ana, acalme-se, ok?

—Não me mande ficar calma! Você não tem direito algum sobre mim! Eu posso fazer minhas próprias escolhas. Você não manda em mim, Christian! Não manda.

—Ana?

Viro-me e vejo Mia, Kate, Joe, Paul e Mical nos olhando. Mia e Kate olham o celular de Christian estraçalhado no chão, elas encaram o celular por segundos e depois nos olham boquiabertas.

Amor OcultoOnde histórias criam vida. Descubra agora