Capítulo 25

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CHRISTIAN GREY

Chego ao local do casamento e me sinto como um menininho que está prestes a ganhar uma bola de presente, ou algo do tipo. Desço do carro com Taylor e Sawyer e avisto Arthur. Ele estar brincando no píer, mas há alguma abaixado em sua frente. Desfaço meu sorriso e começo a caminhar até eles. Apavoro-me quando vejo que é Leila, mas sinto uma ponta de alívio quando Arthur corre para meus braços.

—O que você pensa que está fazendo aqui? —Grito assustando Arthur.

—Christian... —Leila diz apavorada.

—Vamos! O que você faz aqui? —Pergunto.

Taylor e Sawyer começam a se aproximar com os outros seguranças.

—Algum problema Sr. Grey? —Taylor pergunta.

Encaro Leila por alguns segundos e só agora cai minha ficha.

Anastásia.

Antes que eu posso fazer qualquer coisa vejo Mia vir correndo em minha direção, ela segura uma parte do vestido para não tropeçar.

—Mia. —Digo.

—Christian, a Ana, ela se foi... eu encontrei isso. —Mia fala me entregando um pequeno cartão.

Entrego Arthur a Mia e leio o cartão.

"Sinto muito, mas eu não sou boa para você, nem você para mim... C..T. G.."

—Ela... se foi? —Mai diz com os olhos marejados.

—Claro que não! —Rosno. —Taylor, três pontos no C, um ponto no T e dois no G. O que isso diz? Foi o teste de segurança que fizemos.

—Garota esperta. —Taylor sussurra. —É um pedido de socorro, Sr. Grey. Algo aconteceu. Sawyer arranque a verdade da Srta. Williams, use os métodos que for. Sr. Grey eu vou ver as imagens.

—Obrigada Taylor, encontre-a rápido. —Peço.

Taylor balança a cabeça e sai correndo pelo píer, Sawyer vai levando Leila, mas eu o paro.

—Se algo acontecer a ela, eu juro que vou te matar, e nada vai me dar mais prazer entende? —Sussurro de forma ameaçadora. —Então eu sugiro que você entregue logo seus amigos, e eu vou fazer questão de ouvir quem foi. Mia leve o Arthur para a Carla, não conte nada a ninguém, a Ana estará aqui antes das cinco.

Sigo pelo píer com Sawyer e Leila e nós vamos para dentro da casa que alugamos, empurro Leila por todo lugar até chegar ao escritório onde a jogo no chão e desfiro um tapa em seu rosto. Caminho até a mesa e tiro meu blazer e gravata pendurando-os sobre a cadeira.

—Não vamos estragar o momento noivo, certo? —Digo calmamente. —Comece a contar. —Ordeno.

—Você não pode me obrigar a falar nada! Você não manda em mim. —Leila diz com a voz tremula.

Sorrio e me abaixo em sua frente, seguro seu pescoço e ela dá um solavanco.

—Tem certeza? —Digo apertando seu pescoço. —Certeza de que não falará nada? Porque eu posso tirar isso de você.

—Você está me machucando. —Leila diz ofegante.

—Não! —Solto-a e ela cai no chão. Me levanto e começo a chutá-la enquanto ela grita de dor. —Isso é machucar. Entende? E vai ser pior se você não me contar quem foi. —Chuto-a outra vez e ela grita de dor. —Vamos Leila, eu estou esperando.

—Foi a Elena. —Ela grita. Paro de chutá-la para encará-la. —E aquele maldito professor.

—Que professor? —Pergunto.

Amor OcultoOnde histórias criam vida. Descubra agora