Capítulo 14

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ANASTÁSIA STEELE

—Ei, ei, ei. —Christian diz segurando meu braço. —Baby.

—Não. Não venha dizer que ela está certa, eu não vou ficar sem você!

—Está louca garota? Acha mesmo que quero você fora da minha vida? Você não tem meia noção não?

—Então?

—É sua mãe, amor, ela está doente, e precisa de você.

—Eu sei, mas ela quer que eu fique longe de você.

—Mas infelizmente ela não vai conseguir isso, eu te amo e não vou te deixar, mas você precisa estar ao lado dela. Vocês dois precisam. —Christian pega Tuntum e ele vai sorrindo. —Amor, eu prometo que vamos nos falar todos os dias, até de madrugada se você quiser, sempre que você quiser é só me chamar que eu vou correndo.

—Sempre?

—Sim. Olha. —Ele tira um celular do bolso, o com capinha rosa, e me entrega. —Me ligue toda a noite, toda à tarde, e até mesmo todas as manhãs, eu sempre vou estar aqui, ou lá, mas por você.

—Eu te amo. —Seguro seu rosto entre minhas mãos e lhe beijo castamente nos lábios. —Eu não quero ficar sem você. Já me acostumei com você me sufocando todas as noites.

—Ah, baby. —Chris sorri e me beija no topo da cabeça. —Sempre que me quiser, sabe onde me encontrar.

—Ok... —Sussurro. Passo meus braços por sua cintura e beijo suavemente seu peito, ele enrijece, mas sorri. Afasto-me e pego Tuntum que está quase dormindo, Christian segura minha mão e abre um sorriso de canto.

—Baby, eu te amo, nunca se esqueça disso.

—E eu amo você.

—É eu sei. —Ele sorri e solta minha mão de vagar. —Eu tenho que ir. Mais tarde eu te ligo... Ok?

—Ok. —Digo com os olhos marejados.

—Até... Tchau Anastásia.

—Tchau Christian.

Christian me dá um sorriso triste. Ele suspira e se vira sua imagem andando para longe de mim parte meu coração completamente. Como eu vou viver sem ele quando tudo que me faz viver está ligado exatamente a ele?

UMA SEMANA DEPOIS...

Estaciono o carro em frente ao prédio e solto um longo suspiro. Olho pelo espelho e vejo Tuntum dormindo tranquilamente no banco de trás, pelo canto do olho vejo Carla, ela está com um olhar tranquilo como de costume e parece feliz por voltar para casa depois de tanto tempo.

—Ana... —Ela sussurra e coloca sua mão sobre a minha.

Puxo minha mão e saio do carro batendo a porta, abro a porta de trás e desafivelo o cinto de Arthur, o pego em meus braços, e ele se aconchega.

Faz uma semana que estou ignorando qualquer tipo de conversa com Carla, apenas por Christian. Ele me fez prometer que não brigaria com ela. E eu estou fazendo isso, mas está difícil. Ela tocou no assunto algumas vezes, e claro! Gerou discussão. Minha mãe não aceita o fato de Christian e eu estarmos juntos. Ela diz que eu sou muito nova, e que ele não me ama realmente quer apenas fazer a mesma coisa que meu pai fez com ela. Por mais que eu saiba que isso não é real, eu acabei me estressando e discutindo com ela.

Nós nunca discutimos. Nunca mesmo. Nossa relação sempre foi ótima, mas desde que ela acordou ela está péssima. Tudo que faço é motivo de discussão. O fato de Arthur não querer ficar com ela, ou ficar doente, ou até mesmo ficar chamando 'papa', também é minha culpa. Claro!

Amor OcultoOnde histórias criam vida. Descubra agora