EPÍLOGO

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CHRISTIAN GREY

—Merda. —Digo novamente. —O que eu faço?

—Pega o carro e me leva para o hospital. —Ana diz rindo.

—Certo. Certo. —Respiro fundo e caminho até ela, damos um passo e Anastásia simplesmente para e olhar as suas pernas. Um filete de água escorre e tudo só piorar.

—Não vai dar tempo. —Ele diz colocando as mãos sobre a barriga. —Acho que você vai ter que fazer isso.

—Eu? Não. —Digo nervoso.

—Sim. Nós vamos fazer isso.

—Não amor, eu não consigo.

—Amor, se nós vão fizermos isso, provavelmente o bebê vai começar a nascer a caminho do hospital, se não tiver auxílio ela provavelmente vai morrer, então sim. Nós vamos fazer isso. Ok?

—Como você pode ficar tão calma? —Digo passando as mãos pelos cabelos.

—Porque é a vida da minha filha. Agora ande, me leve para o quarto.

—Ok. Venha então. —Digo pegando-a em meus braços. Caminho em direção ao nosso quarto e vejo Phoebe e Teddy parados na ponta da escada.

—Mamãe... O Teddy teve um pesadelo. —Phoebe diz.

—Ah, é mesmo? —Ana sussurra ofegante.

—O que está havendo? —Teddy pergunta.

—A sua irmãzinha está nascendo, nós não vamos conseguir chegar ao hospital, então que tal ajudarem o papai com isso? —Ana pergunta.

Phoebe e Teddy balançam a cabeça e descem as escadas correndo, vamos todos para o quarto e eu coloco Anastásia sentada em sua cama. Ela liga para a Dra. Greene e pede que ela venha, mas a doutora diz que é impossível pela chuva, mas diz que tentará chegar.

Preparo as coisas que Anastásia pediu e me sento em frente, Phoebe e Teddy estão ao lado de Ana enquanto ela tenta acalmar a respiração. Um trovão ecoa nos céus e Phoebe grita.

—Calma querida. —Ana diz segurando sua mão e solta um grito.

—Mamãe, você também está com medo? —Teddy pergunta.

—Não. —Ana diz ofegante e outra contração vem fazendo-a se contorcer de dor. —Apenas com dor. Christian, por favor, me ajude a tirar essa calça, minha calcinha também, use um lençol para cobrir minhas pernas.

—Ok. Ok.

Com cuidado tira a calça e a calinha da minha mulher, pego um lençol branco e cubro suas pernas que ela dobrou. Passo álcool em uma tesoura e pego uma bacia com um pouco de água e algumas toalhas.

—Vamos lá, querido. As contrações diminuírem. —Ana sussurra. —Veja quantos dedos de dilatação eu tenho.

Tento me manter calma e levanto um pouco o lençol, penetro-a com os dedos e tomo cuidado.

—Oito dedos. —Sussurro.

—Argh! —Ana grita. —Está na hora. Phoebe, ligue para a vovó Grace e peça que ela venha. Christian isso vai ser ótimo.

—Ah, com certeza. —Digo sorrindo.

—Agora use seus joelhos para manter minhas pernas afastadas, eu vou fazer força de dez em dez segundos, ou depois de cada respiração funda, quando a cabeça estiver fora, você me ajuda puxando, ok?

—Ok querida. —Digo com uma calma desconhecida.

—Vamos lá... —Anastásia respira fundo e conta de um até três. Ela faz força e vejo que Oe bebê já começa a coroar.

Amor OcultoOnde histórias criam vida. Descubra agora