When The Game Start ▻ L.s

1.6

Harry havia percebido duas coisas: Uma que Louis é bipolar, tem hora que ele tá amoroso e outra que ele está quase matando a todos. E outra que Louis estava escondendo algo sobre seu passado.

Algo que envolvia sua mãe e seu pai, e Harry nao conseguia entender. O Louis parecia ser dar bem com sua mãe, já que colocou o vestido de casamento dela em um vídeo, mas Harry podia estar errado.

Louis mal falava sobre a morte de seu pai, e pareciam ser muitos apegados. Harry se lembrou do dia em que teve que consolar Louis, que chorava desesperadamente pelo "aniversário" de morte do seu pai.

Ele queria entender o que estava acontecendo com Louis, mas nao conseguia. Na noite em que estava bêbado, junto de Niall, ele perguntou a Louis sobre sua mãe, e o outro apenas desconversou.

Naquele dia, Louis deu um banho gelado em Harry e o colocou para dormir, enquanto acariciava seus cachos que foram secos pelo secador.

Louis também cuidou de Niall, mesmo com Harry reclamando de ciúmes. Mas o menor era caridoso e nao poderia deixar o outro no estado que estava.

Agora, segunda-feira, Harry se encontrava em frente a gravadora de Ed Sheeran. Mil e uma coisa se passava em sua mente, uma delas é um possível feat, mas nao sabia ao certo. Até porque além de músico o Ed também é dono da gravadora, podia ser que o ruivo esteja dando uma chance para ele, não é?!

Harry entra na gravadora, a primeira coisa que ele notou foi os vários prêmios pendurados em uma parede, não em uma parte da parede, mas em toda ela. Ele foi até um balcão onde estava sentada uma moça morena, com cabelos longos e ele podia jurar que ela estava sorrindo pra ele.

— Harry, certo? O Ed está te esperando. — Ela se levanta e arruma a sua saia que havia subido um pouco. Claro que Harry não olhou.

Enquanto andavam pelo corredor, Harry pode notar vários guardas com discos e fotos de CDs que Ed tem, e de outros artista que foram descobertos por ele. Sua porta, que não tinha como Harry confundi, está com uma foto, na verdade era a pintura da porta, enorme de Ed com seu CD de maior sucesso. Isso era demais pra Harry, como podia haver tanto amor próprio? Claro que ele também é assim, mas não a ponto de fazer uma porta com sua foto.

A morena abre a porta revelando o local por dentro e anuncia Harry, logo após ela vai embora. Harry dar um passo a frente notando como a sala tinha um ar calmo, as paredes são de cor creme, não tao brancas iguais de hospitais. Em uma parede, assim como na porta, era uma foto enorme de Ed tampando toda a parede. Em outro havia alguns discos e rabiscos de letras que, com toda certeza, era algumas músicas de Ed.

— Não está atrasado! — Ed exclama. Agora a total atenção de Harry está sobre o ruivo sentado em sua mesa, ele não esta vestido formalmente nem nada, na verdade ele estava bem despojado.

— Sou um britânico, ficaria feio para mim. — Brinca, mesmo que sua mão esteja suando como se estivesse em cima de um fogo. Porra, é o Ed Sheeran, como ele ainda não surtou?!

Ta, ele tem a resposta para isso. Ed é tão humano quanto ele, tão normal também. Ele entendia isso, já que também está aberto ao público e muitas pessoas o amam, e as vezes até o idolatram como se ele fosse um Deus...Grego, mas ele não gostava muito disso, ele, como todas as outras pessoas, é apenas um humano. Por que ser tratado diferente? Não há necessidade.

Esse pensamento fez Harry relaxar diante de Ed, que ria do que ela havia dito.

— Malditos britânicos e seus costumes. — Brinca, Ed pega um papel. — Não sou de falar muito, mas nesse papel há algumas coisas que quero que leia. Depois que ler, a gente conversa e entramos em um acordo, OK? — Harry assente.— Quer algo pra beber?