I'm living...

Aquele abraço

Aquele abraço que durou bastante tempo, me fez refletir e  pensar coisas ao mesmo tempo. Eu podia falar para ele o quanto eu me sentia tão bem com aquele abraço e quanto eu esperava muito aquele momento, mas fui fraca e chorei como uma criança que acabou de sair  do útero de sua mãe, ele olhou firme nos meus olhos e disse:

         - Vou sentir muito a sua falta.

         Eu podia ter expressado meu amor ali mesmo. Com algumas lágrimas nos olhos ele me dá um beijo na testa.
        
          - Te adoro,tá? - ele diz no meu ouvido.

            - Também te adoro, e muito!- eu falo dando outro abraço bem apertado nele.

              - Chega de melação e vamos nos divertir!! -interrompe D'jéssica.

               Acabamos indo no cinema,  Graham sentou no meu lado e ficou o filme inteiro segurando na minha mão e meio deitado no meu ombro. De vez em quando eu passava a mão em seus cabelos enquanto ele apertava minha outra mão.
  
             - Gostaram do filme pessoal? - D'jéssica questiona com um tom de malícia.

               - Foi o melhor filme da minha vida, amei. - Graham responde num tom apaixonado.
           
                - Mas nós acabamos de ver um filme que a cada 2 prases morria uma pessoa, rolou sangue pra tudo que é parte! - diz Natasha apavorada.

               - Ai gente, o Graham sempre gostou de filme de terror. - tento sair daquele assunto​.

                 - Sim, claro, amo, sim... - Graham completa gaguejando muito e super vermelho.

             D'jéssica ficou me olhando com uma cara de "sua safadinha" o caminho inteiro.
           
              Me despedi de todos e fui pra minha casa, novamente chorando muito, arrumei minhas malas e me preparei pra viagem que seria de madrugada, as 05:40 da manhã.
   
               Acordei no outro dia desesperada pensando que eu tinha perdido a hora, mas acordei 04:00.

               - Que saco! Acordei cedo demais! -eu reclamo.
         
                - Nada disso! A senhorita acordou na hora certa!- Meu pai grita do quarto dele.

                  - Ah pai, deixa eu ficar mais um pouco na cama, por favor!? - peço fazendo cara de coitada.
   
                  - Nem mais um pouquinho, agora vem me ajudar com essas malas! - ele me responde num tom grosso.
 
                   - Ai seu grosso.- reclamo

                   - Que foi? -ele pergunta querendo saber se eu tinha coragem de repetir.

               - Nada não papai querido💜- eu digo.