Da dor ao Amor ❤ [ COMPLETO ]

Um tiro, seria uma morte ?

Leia ouvindo essa música aí em cima ☝ ❤☺

           Sarah narrando.

- Tia Sarah, tia Sarah - ela sorri.

A pequena Anna corre até mim e me abraça, a pego no colo e a rodo em meus braços, em seguida a cubro de beijos e ela da uma gargalhada gostosa. Na porta de nossa casa branca de madeira está Joe, ele nos observa e sorri. Coloco Anna no chão e segurando sua mão vamos até ele. Ele me envolve em seus braços e me da um beijo demorado e depois de um longo dia de trabalho no hospital estou em casa com minha família, a família que tanto amo.

Dou um pequeno sorriso ao me lembrar de um dos sonhos que tinha com Joe quase todas as noites logo depois de vê-lo indo levar sua filha na escola, do outro lado da rua.

Éramos uma pequena e linda família feliz, muito feliz, e agora mais do que nunca quero que isso seja possível. Quero ser feliz, quero ter essa família, quero amá-los mais do que já os amo, mas para que isso aconteça preciso salvar o homem que amo, preciso pedir ajuda.

Depois de presenciar o começo de uma briga entre Joe e Derick estou à procura de ajuda, mas nessa rua não há nada, somente casas antigas e abandonadas, exceto por uma em que há uma luz acessa. Corro até a porta dessa casa e imploro para que alguém a abra, minutos depois ouço barulho de chaves que fazem com que um pequeno sorriso surja em meus lábios. Um senhor de idade abre a porta, ele me olha assustado ao ver lágrimas em meus rosto, estou tão atordoada com tudo o que está acontecendo que nem mesmo reparei que havia começado a chorar. Ele me pergunta o que houve e eu lhe explico tudo o mais rápido possível, peço para que me deixe usar seu telefone e ele gentilmente me convida para entrar. Entro e observo o lugar, é uma bela casa apesar de ser antiga.

- Aqui está, pode usar o telefone.

- Muito Obrigada, o senhor está salvando minha vida. - sorrio e ele corresponde.

- O meu nome é Antônio a propósito.

- Me chamo Sarah.

Pego o telefone e ligo para polícia, rapidamente uma moça me atende e eu explico resumidamente o que está acontecendo e ela me garante que em menos de vinte minutos policiais viriam nos socorrer. Com a moça ainda na linha o barulho de um tiro ecoa em meus ouvidos e automaticamente uma dor imensa atinge meu peito, o telefone cai da minha mão e sem pensar duas vezes corro até a casa em que Joe e Derick estavam.

Ao entrar no porão vejo Derick deitado sobre Joe, meu coração acelera e sem pedir licença lágrimas começam a descer por meu rosto. Derick se levanta e me olha com um sorriso no rosto e a arma na mão, Joe está no chão, ainda inconsciente e com uma enorme mancha de sangue em sua camisa branca, mais especificamente em seu abdômen. Meu coração vai perdendo o ritmo, suas batidas diminuem, Joe me olha com os olhos marejados e então eu desmaio.