Mortos-Vivos

Capitulo 10 - O Dia.

"Querido Diário...
Não sei bem se eu estou
escrevendo atoa, mas eu preciso ter
esperanças...
Eu queria morrer.
Pensei nessa palavra muitas vezes.
É algo muito difícil de dizer em voz
alta. É ainda mais assustador
Quando você sente que pode estar falando
sério, mas eu preciso tirar uma folga
de mim mesma, acabar com tudo.
Com todo sofrimento, talvez Daryl
estava certo, minha irmã vai viver,
Carl vai viver, Glenn, Rick, Talvez até
a Lori. E eu vou morrer, fraca...

Carl me tira dos meus pensamentos e logo eu fecho o meu diário.

C: - Não sabia que tinha um diário.
L: -  Não vai ler, vai?
C: - Não faria isso.
L: - Porque não? Qualquer um faria!
C: - Eu não.

Trocamos olhares. Tinha algo no Carl, uma proteção, um entendimento, que eu não conseguia entender. Ele era a cópia fiel do Rick.

Mudei de assunto o mais rápido possível, não queria começar algo que eu ou ele poderia sofrer lá na frente...

Rick, Maggie, Glenn, Daryl, T-Dog e Carol, eles iam eliminar os zumbis de dentro dá prisão, e logo o Carl foi chamado...

G: - Carl. Venha.
C: - Já vou. - Me olha - Se cuida.

Dei um sorriso enquanto via ele indo em direção ao pai, com seu revólver na mão direita.

Flashback, antes dá infestação.
Fazenda Green.

Hershel: - Maggie! O jantar está pronto, chame a Lauren! - Ordenou papai sentado em sua poltrona.
Maggie: - Claro, pai.

Maggie entrou em meu quarto, enquanto eu estava falando com um garoto em que eu era apaixonada... ele era meu melhor amigo, e não desconfiava de nada.

M: - Lauren, papai está chamando para o jantar.
L: - Já vou.
M: - Ei, com quem está conversando?

Maggie sentou-se na cama comigo e pegou meu celular que estava em vídeo chamada.

M: - Oi Beto!
B: - Olá irmã gata dá Lauren.
L: - Me devolve isso.
M: - Xauzinho. - Diz Maggie se levantando - Não demora!

Maggie nos deixou, e eu me despedi de Beto.
O jantar foi agradável, era típico, falamos sobre as notas na escola, e os gados do papai.

Fomos dormir e nunca imaginaríamos que aconteceria um apocalipse, como diz papai.

Presente.

Por enquanto só a parte leste estava vazia, Rick diz que com o tempo, nós iríamos começar uma pequena moradia, para as pessoas que estão sobrevivendo.

Já estava na hora do almoço, e nós apenas comíamos latas de legume, ou de carne pronta. Eu sempre escolhia as de carne, não era tão boa, mas me sustentava.

Quando Rick, Carl, Glenn, Maggie e Daryl chegou, ouvi eles dizer que havia outro grupo de sobreviventes, chamado "WoodBury" liderada por um homem chamado "Governador" ou era apenas um apelido.
Fui até o Carl para saber mais sobre esse grupo...

L: - Carl, conte-me sobre esse grupo.
C: - É uma pequena cidade fechada, tem de tudo Lauren, você não vai acreditar! - Diz com uma pequena esperança nos olhos - Tem casas, e cerca de setenta pessoas, acredita nisso? Tem comidas, não iríamos precisar de comer mais em latas.
L: Incrível.

Os mesmos estavam em uma pequena roda fechada, que eu quis participar.

Carol: - Você conheceu esse tal de governador?
R: - Sim Carol, e te digo mais, ele não me parece coisa boa.
Lori: - Porque?
R: - Eu não sei, mas não vamos nos juntar há eles!
Lori: - Escuta Rick, poderíamos ter uma chance lá, poderíamos dar uma chance para o nosso bebê. Sem que ele cresça cercado de zumbis, mas sim, por muros.
R: - Lori eu disse não! E não se fala mais nisso!

Lori saiu extremamente zangada e chateada com Rick.

À noite.

No jantar, papai conversou com Rick sobre WoodBury, que não pareceu uma boa ideia, porque Rick não queria nem discutir sobre isso.

Eu e Carl, estávamos em uma cela conversando.

L: - Você já amou alguém? Digo, uma garota?
C: - Já gostei. Você já?
L: - Sim. - Dei um sorriso - Ele era meu melhor amigo, era mulherengo. Fui uma tola!
C: - Não. Você foi humana Lauren.

Olhei em seus olhos azuis como o céu.
E dei um pequeno sorrisinho.

L: - Me fale sobre a garota.
C: - Ah. - Carl fez pouco caso ao falar nela - Ela era normal.
L: - Normal? Jura Carl. - Dei um sorriso sínico.
C: - Tá...bom, ela era linda, na verdade eu era criança, antes de acontecer tudo isso.
L: - Mas você não esqueceu ela.
C: - Ela era uma paixão de criança Lauren.
L: - E se você reencontra-se ela? Vocês iriam se juntar e namorar.
C: - Não iria valer a pena.
L: - Porque não? - Olhei em seus olhos.

Carl chegou perto de mim, e depositou um beijo suave e doce nos meus lábios, me fez lembrar de como era estar viva.