Capítulo 15 - A guerra

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*Coloquem a música* 

"Apesar de tudo eu ainda creio na bondade humana..."

Ouço carros chegando do lado de fora da prisão, me levanto correndo e procuro o pessoal. 

R: - Governador? 

R: - Governador? 

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G: - Rick... Venha conosco! Podemos manter vocês á salvo.  - Rick o encarou serio - Ah, qual é Rick, você viu... nossa cidade é fantástica. 

R: - Obrigada, mas ficaremos aqui mesmo. 

G: - E colocar sua gente em perigo? Estou vendo idoso, criança, e um bebe! 

R: - Eu os manterei vivos, não tem que se preocupar. 

G: - Infelizmente você vai ter que nos obrigar a fazer uma coisa horrível.  Vocês estão em pouca gente, e nós em cerca de setenta pessoas, precisamos de mais armamentos e suprimentos que vocês. 

Governador da seu mandado aos capangas, e os mesmos dispara balas em nós. Destruindo tudo. 

"Tudo que o Governador queria era nossos alimentos e armamentos... Rick tinha razão, ele é uma má pessoa. "

R: - CHEGA! 

Rick levanta bandeira branca e o mesmo para. 

G: - Como eu disse, não precisa ser assim.  

Uma arma estava apontada bem para a cabeça de meu pai, mantendo todo mundo quieto e sem dar um pio. Minhas pernas tremiam. 

G: - Só depende de você, Rick. 

Carl: - Temos que fazer alguma coisa! - Cochichou para Daryl. 

D: - Deixa com seu pai, ele sabe oque fazer. 

G: - Tem uma hora de sol ainda, é melhor se decidirem logo... 

R: - Nós podemos... - Rick engole seco - Nós podemos viver juntos. 

G: - Podemos... mas não acho que minha família gostará de desconhecidos. 

R: - Podemos fazer oque vocês quiserem. 

Hershel: - Pode dar certo. Você sabe que pode.

G: - Poderia... mas não dá. 

R: - Olha eu não estou dizendo que vai ser fácil. O fato é, que vai ser bem mais difícil do que ficar aqui atirando uns nos outros. Mas eu não acho que temos escolha. 

G: - Nós não, vocês tem. 

R: - Não vamos entregar nada... Se tentar forçar, vamos resistir. 

Governador se irrita e o mesmo pega uma metralhadora e aponta para a cabeça do papai. 

"- Não"  - sinto minha irmã Maggie me segurando forte. Enquanto nossos olhos se inundavam de lagrimas. 

R: - Você - apontou pra uma mulher - É isso que você quer? É isso que todos querem? 

- Oque a gente quer, é oque vocês tem. - Responde um homem dentro de um tanque de guerra. 

Todos estavam calados e Rick tentava convence-los. 

R: - Vamos esquecer tudo isso e ninguém mais vai morrer...Todos que estão vivos ate agora, todos que chegaram ate aqui, fizemos coisas horríveis o tempo todo, podemos continuar sobrevivendo, ainda podemos lutar...

O clima estava tenso, pesado, todos calados se encarando, armas apontadas para todo mundo, nem parecia mais que o perigo era os zumbis, mas sim, os humanos. A arma continua apontada para papai, como se ele fosse o refém. Meu coração estava nas mãos. 

G: - Mentiroso. 

Sem piscar momento algum, vejo meu pai caindo no chão com uma bala em sua testa.

"Não" era tudo que podíamos falar e ouvir. E seus olhos verdes olhou o fundo do meu coração, tão fundo que ele conseguiu ler o quanto eu o amava, e o quanto eu estava sofrendo. 

A guerra começou... Governador foi baleado no braço por Rick, e nós mais fracas nos escondemos. Rick levou um tiro na perna, mas mesmo assim lutou pelo meu pai. Peguei uma arma e comecei a dar tiros também, não podia mais ficar fora disso, tinha que aprender a lutar, e a cuidar das minhas irmãs. O tanque quebrou a cerca e os carros do governador entraram na parte externa da prisão. No meio do tiroteio Rick e Governador saem no soco. Tentávamos nos esconder enquanto eles lutavam.  Os bichos já estavam entrando no meio, com o barulho, estavam atraindo mais e mais.  Uma das soldadas do Governador veio para o nosso lado, e nos ajudou. Os zumbis mataram alguns dos infelizes do grupo do Governador. Quando eu vi Rick no chão e o Governador acabando com ele, nem hesitei em atirar, mesmo não sabendo, acertei suas costas e Rick terminou  o serviço. Com os zumbis invadindo o lugar e o Governador morto, a guerra parou, e cada um foi se salvar. 

D: - Temos que ir. 

L: - Tenho que achar o Carl. 

D: - Não dá Lauren, temos que ir! - Daryl puxou meu braço.

A prisão já estava dominada, e todos fugiram para um canto. 



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