five

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the hotel is pure.

Ao ouvir aquelas palavras certeiras dos lábios de Byun, meu desejo de induzi-lo a parar simplesmente sumira. De qualquer forma, não acredito que em algum momento eu não cogitasse a ideia de gostar de tê-lo roçando sobre mim. Ele pressiona seus dedos gélidos sobre meu rosto, num sorriso travesso, fazendo movimentos circulares que me causam certos delírios. O ruivo permanece sentado em meu colo, me instigando severamente. Não, eu não irei ceder.

Me desculpe, Chanyeol. Deixe-me ver no que posso ajudar.

Ele levanta calmamente a barra de minha camisa, imagino que me persuadindo com o olhar para que eu o auxiliasse a concluir o que queria. Eu só quero ajudar, ele completa. Tiro a peça de roupa por inteiro.

Suas mãos rapidamente se deslocam até minha calça e começam a brincar no local. Dentro de segundos, o zíper dali é abaixado, e as sinto tomarem forma assim que percebo a área estar vulnerável à ele. Me arrepio. Baekhyun, sem fazer desaparecer o sorriso de seu rosto, retira todo o tecido que já esteve ali. Ele insere ambos o dedo indicador e o médio em minha glande, massageando sem pressa o local. Parece me incitar ao que deseja, porém eu me sinto confuso. Suspiro trêmulo, evitando encará-lo mais do que o necessário. Sem cessar os movimentos, ele se encosta ao lado de meu pescoço, iniciando uma série de beijos na região e mordidas no lóbulo de minha orelha. A cada vez que seus lábios tocam minha pele é uma nova dor, tendo em vista que fora o lugar onde eu mais havia me machucado. Eu gosto destas dores.

Sinto uma movimentação involuntária em meu membro, que o qual Byun já havia tomado posse. Ele agora geme baixo enquanto alterna movimentos circulares ali, apertando e puxando de uma maneira deliciosa. Fecho os olhos, e minha boca se abre, contudo, evito que aqueles barulhos constrangedores saiam por ela. Arfo como resposta, embora me odiando por não conseguir esconder o prazer que sinto, e ouço uma pequena risadinha vinda do garoto. Maldito.

— Então é isso. Primeiro você me bate e depois me fode?

Não consigo pronunciar o fim da frase de uma maneira audível.

— Eu não havia pensado nisso. Vire-se, tenho outros planos, Park Chanyeol.

Sua voz é doce e aveludada, eu poderia ouvi-la à todo e qualquer momento. Ela me deixa calmo e, acabo de descobrir, com um humor melhor. Da maneira que estou, viro-me para o lado contrário, encarando as paredes escuras de metal. Repenso o seu pedido, me preparando para as possíveis mil ações que viriam a seguir. O silêncio novamente predomina; Não demora muito para que eu sinta o corpo quente de Baekhyun por atrás de mim, cravando-se contra meu abdômen. Mordo o lábio inferior, comparando a dor à três costelas quebradas simultaneamente. Ele está parcialmente nu, não sei dizer ao certo.

— Você deve estar dolorido, me deixe me redimir agora.

Não consigo compreender o que se passa em sua mente, então apenas confirmo e abaixo o olhar ao chão próximo. Minha mente vagueia ao imaginar o por quê da demora interminável da manutenção do elevador, mas eu não me importo mais com ela. Que leve horas ou dias, eu não desejo sair daqui nunca mais. Assim que sinto as mãos frias de Baekhyun novamente interagirem com minha pele, novas sensações tomam conta de mim. Elas são pequenas e suaves; entram em contato com meu tronco, fazendo movimentos precisos sobre alguns músculos tensos em meus ombros, braços, costas. Ambas as mãos não param de trabalhar um minuto sequer, colocando uma força considerável e variando nas ações. Ora eu notava o garoto depositando um rápido beijinho ali, como quando uma criança cai de algum brinquedo e se machuca. Acho que sou a criança agora.

hotel [chanbaek]au!¡Onde histórias criam vida. Descubra agora