Prólogo

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- Noite, fria e densa noite....


Ele adentrou com cautela na caverna escura de seu líder, sabia que se ele estivesse de mau humor não suportaria olhar para a cara da criatura que lhe deu essa notícia.
A caverna era fria e tinha um cheiro forte de cemitério, de coisa morta, de sangue apodrecendo mas, ao entrar o jovem mensageiro sentiu um aroma de sangue fresco, ouvia grunhidos e alguém mastigava vorasmente uma presa quente já sem qualquer sinal de vida.

- Com sua licença, Senhor? Trago-lhe más notícias.

A criatura não mostrou reação alguma, nem sequer olhou para o mensageiro.

- Pois então diga logo, imprestável! -Disse em um tom paciente, porém, arrogante como se apenas o timbre grave e rouco de sua voz já não fosse o bastante.

- Ela encontrou a Glicínia!

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