Estava escrito... {EM REVISÃO}

Capítulo 5

Pov Christian

Não consigo parar de pensar no beijo entre Naná e o Tom e o pior é que minha raiva só aumenta a cada vez que me pego pensando no que vi. Não consigo entender o por que dela não ter me ouvido. O pior de tudo é que ela me ouviu quando pedi que me deixasse em paz e não falasse mais comigo... Não nos falamos há quatro dias, ela se quer olha na minha cara, e tem me evitado a todo custo, mas mesmo assim eu continuo de olho em seus passos e tenho visto que ela não fala mais com o Tom e anda bem triste, e isto me deixa com ainda mais raiva de tudo e péssimo por saber que eu sou o causador de todo esse mau estar.

Ter ficado com a Scarlett na  frente de todo mundo na festa não foi uma boa decisão, pois além dela não largar do meu pé já ouço murmurinhos no colégio de que a gente está namorando, coisa que jamais acontecerá entre a gente, assim eu preciso resolver dois problemas que adquiri num mesmo dia.

Os Steeles são considerados a parte da nossa família, então eu e a Naná sempre estamos juntos quer queiramos ou não, em breve acontecerá um desses momentos e eu espero poder falar com ela a sós para poder pedir desculpas pelo modo que eu a tratei e me compoetei.

Anastácia além de ser a minha melhor amiga também é confidente e muito parceira e eu sinto muita falta de conversar com ela e tenho bastante medo de que ela possa encontrar um outro cara e comece a ser com ele tudo o que é comigo. Este pavor so aumentou depois de ouvir muitos caras do colégio tecerem elogios a ela. Sempre tem alguém novo que se surpreende com a forma doce e amável que a Naná trata as pessoas, ela sempre está disposta a ajudar sem predileção alguma.

Acordo ás seis horas da manhã de sábado e decido correr um pouco. Adoro corridas matinais, elas me ajudan a pensar bastante. No caminho de volta para casa passo em frente a casa da Ana, percebo que ela ainda dorme, pois a janela do seu quarto está trancada, ela morre de medo que algum inseto entre pela sua janela a noite e pouse no seu nariz esse pavor surgiu depois de vermos um filme bem bobo de terror mais que mesmo assim a aterrorizou bastante. Volto a realidade quando ouço meu celular tocar.

Elliot acordado há essa hora? Estranho.

- Você está doente? - Pergunto preocupado.

- Não, mano. - Ele responde com a voz entrecortada.

- Quem é você e o que fez com o meu irmão? - Provoco.

- Hã? - Pergunta e posso vê a sua cara de confusão.

- É sábado e você está acordado antes das nove. - Explico.

- Ahh.. Na realidade eu não acordei porque eu não dormir, e é por isso que eu estou te ligando... A mamãe e o papai já estão acordados? - Pergunta preocupado.

- Eu sai bem cedo pra correr, mas quando passei pelo quarto deles os ouvi falando. - Respondo.

- Preciso que você me ajude a entrar em casa sem ser notado, Christian. - Pede aflito.

- A essa hora? A mamãe com certeza já foi no seu quarto Elliot. - Digo sem conter o riso.

- Porra! Ela ta me ligando... - Diz me fazendo gargalhar.

- Boa sorte Leliott, você vai precisar. - Brinco e desligo em seguida.

Após encerrar a ligação com meu irmão corro de volta para casa. Apesar de Elliot não ter uma gota de juízo eu o amava muito, afinal ele era meu irmão e melhor amigo.

A manhã se passa rápido e quando está próximo do meio-dia resolvo ir me arrumar e por estar disposto a fazer as pazes com Ana eu precisava agrada-la, então coloquei a camisa que ela mais gostava (que tinha se tornado a minha preferida) e o perfume também. Quando estou pronto deciso procurar os meus pais que estavam na área da piscina organizando as coisas para o almoço e logo começo a ajudá-los. De repente ouvirmos vozes alteradas e logo soubemos do que se tratava.