Prólogo

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      Sábado, a chuva que caia sobre mim, as gotas nas janelas, as árvores balançando e as folhas caindo sou o asfalto molhado, os carros passando como raios pelas poças de água, o vento que faz meu cabelos voarem, as lágrimas saindo de meus olhos, meus pensamentos me levam para longe, longe de tudo e todos, para um lugar sem maldade e sem tristezas.
Sinto a maldade em mim. Necessito de algo, mas o que?, AMOR?, AMIGOS?. Algo que me complete.
Corro, corro..., corro em direção ao nada, simplesmente corro, a chuva não para, meus pensamentos voam, voam..., para longe de mim.
Minha vida acabou, não tenho motivos para continuar a lutar, sendo que é tudo em vão. Não tenho ninguém para contar o quanto é angustiante continuar vivendo, neste mundo de solidão, a morte está tão perto...tão perto.
As pessoas olham para mim com pena, eu não preciso da pena de ninguém. Eu preciso acabar de uma vez por todas esta angústia que bate dentro de mim, quero gritar para tudos ouvirem, que eu não tenho culpa de ser uma inútil, à qual ninguém ama.
Continuo a correr, queria sumir, tudo que eu queria era ter um final a qual eu seria feliz.
Foi assim por 17 anos da minha vida, por que pensei que tudo poderia mudar do dia para noite, eu não aguento mais uma vida assim.

" O mar é sereno e ao mesmo tempo turbulento,  mais também é indecifrável, não é sempre que podemos dizer quando a maré irá subir. Como o coração de uma mulher, é indecifrável, e só iremos saber o que ela está pensando somente se ela quiser.
     Não brinque com os sentimentos de  nem uma mulher,  porque uma dama é como o Mar. Serena e ao mesmo tempo violenta e cheia de  tristezas mágoas".

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