Ele

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POV KATNISS

Tudo parece acontecer numa velocidade absurdamente lenta, minhas piscadas, o ar entrando e saindo de meus pulmões, as batidas aceleradas de meu coração, os músculos se retraindo em minhas pernas e os lábios de Peeta se chocando nos meus.

Uma parte de mim, a medrosa e insegura, desejava que Willow entrasse correndo e gritando no quarto.
Mas meu emocional se juntou ao desejo e impulsionou meu corpo pra frente, chapei minha boca na dele.

Um vento passa por nossos corpos, o ar fica mais leve.

Me preocupo de não saber o que fazer, mas é natural e espontâneo. Entreabro o lábio inferior tendo o dele para aprofundar o beijo, é intenso e me deixa toda tremendo.

 Entreabro o lábio inferior tendo o dele para aprofundar o beijo, é intenso e me deixa toda tremendo

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Peeta solta minha mão para pegar minha cintura, agarro seus ombros com medo de cair.
O puxo aprovando a maciez e quentura, jamais pensei como esse momento seria, mas digo com toda certeza que é bem melhor do que qualquer um inventado.

Peeta é a peça fundamental, toda sua gentileza e leveza.
Ele parece ser a calmaria e eu um tormento, daqueles difíceis de passar, já que meus lábios não querem separar dos seus.

Permanecemos parados, absorvendo as sensações que não param de transitar por nossos seres, é surreal e bom.

-Isso foi... incrível!- ele diz ofegante.

Somente de unir nossas bocas num breve beijo já estou dessa maneira, imagino como será quando eu realmente devorar sua boca.

Foi um beijo inicial, mas Peeta me deixou querendo mais.

-Sim.- um sussurro prova o quão estranha estou, a energia ainda flui em mim.

Peeta encosta sua testa na minha, sorri tão alegre que todo meu orgulho se esfarela.
Estou fazendo a coisa certa, fico feliz com isso.

Afundo a unha no tecido macio de sua camiseta, firmar meu corpo está sendo mais difícil do que pensei.

-Você vai ficar gripado.- é a coisa mais idiota que eu poderia falar, mas surge efeito em sua gargalhada.

Sua cabeça cai pra trás, escondo meu rosto em seu tórax, aproveitando para raspar a ponta do nariz no seu pescoço e apreciar o cheiro agradável pela manhã.

-É por isso que amo você, caçadora.

O borburinho retorna mais forte que antes, sua boca passa por minha bochecha até a têmpora.

Desgrudo de seu corpo quando uma nova onde de espirros me pega, um resfriado é o que menos precisava.

-Vamos descer, você precisa tomar um remédio.

O que fazer depois de um beijo?

Dei esperanças a ele, afinal eu quis e retribuí.

-Faz um chá pra mim?- Peeta estende a mão, a pego saindo do quarto.

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