O sábado foi sem grandes acontecimentos e passou tão veloz quanto a velocidade da luz. Logo já era domingo e pela manhã Juliette e eu ficamos no quintal de papo sob a sombra de um guarda-sol enquanto víamos duas duplas de hóspedes jogando vôlei na quadra de areia que havia ali.
— Eu queria saber jogar isso, sabia? Acho legal, mas sou um desastre pra esse esporte.
Ri das palavras de Juliete e lhe confessei logo em seguida, que eu também queria saber jogar vôlei, mas não consigo aprender.
— Ah, mas você sabe perfeitamente que esporte não é a sua mesmo, Sarah.
— Eu sei que não é, okay? Não precisa jogar na minha cara, viu?
— Ah, ela ficou nervosinha.
— Já vai começar com a zoação?
— Você é uma estraga-prazer.
— E você não perde uma oportunidade de ficar implicando comigo.
— Ah, você sabe que eu gosto de fazer isso.
E como eu sei! Aquele era o passatempo preferido dela como Juliette disse certa vez na casa de Gilberto à mãe do meu amigo.
— Eu estava pensando em que a gente podia sair depois do almoço e ir lá para o apê da minha amiga, o que acha da ideia?
— Excelente! Pois lá a gente pode ficar namorando a vontade e aproveitando a companhia uma da outra sem ter ninguém por perto nos observando.
— Você tá se mostrando muito saidinha para o meu gosto.
— Não fui eu quem propôs de ir para o apê.
— Ah, então não vamos mais também.
— Claro que a gente vai. Ficou louca? Temos que ter a nossa despedida ora.
Se eu pudesse queria fugir com ela dali e passar as horas todas que me restavam em San Francisco, grudada na Ju. Mas como isso não era possível de suceder, então eu me contentaria com algumas horas a sós com ela no apê de sua amiga onde a gente poderia ter a nossa despedida íntima.
— Que despedida se você só vai amanhã?
— Uma despedida que a gente não vai poder ter hoje a noite como foi na sua última noite que passou na minha casa.
— Ah, esse tipo de despedida?
— É! Esse tipo mesmo. - afirmei abraçando Juliette e lhe roubando um beijo depois disso.
Escutamos ao fundo a voz de Fátima nos chamando da varanda para a gente almoçar.
— Vamos. Depois do almoço a gente vai para o apê.
Fomos almoçar e depois que acabamos disso, inventamos aos pais de Juliette que íamos dar uma volta na cidade, e depois na praia. Enquanto Fátima consentiu na boa, Lourival como não podia deixar de ser diferente não gostou muito da ideia de sua filha e eu saindo sozinhas. Todavia, ele também consentiu com a ressalva de que a gente não chegasse a noite. Seis horas, mais tardar seis e meia da tarde, ele nos queria de volta.
Acatamos na boa e logo já saíamos para ir ao apê. Algum tempo mais tarde nós já entravamos no apartamento da amiga da Ju.
— Quando a sua amiga volta?
— Terça. Quer água?
— Não!
— Nossa tá fazendo um calor horrível nessa tarde, não acha?
Assenti em concordância e me escorando ao batente da porta que interligava a sala à cozinha enquanto observava Juliette se servir de água da geladeira. Realmente aquela tarde estava fazendo um calor absurdo.
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San Francisco - Versão Sariette
FanfictionLIVRO 2 Em uma bela cidade do norte da Califórnia, o reencontro da "quatro olhos" com sua "garota insuportável". Serão dias de momentos fofos, românticos, engraçados e de um sogrão ciumento e casca grossa, que fará marcação cerrada em cima da nora...