Começando aqui mais um Aprendizes do Amor, agora contando a história de Noa, sem H, quero já de início deixar claro que as postagens desse romance vai depender muito mais de cada pessoa que me lê pra ser conhecido por mais pessoas, do que foram os anteriores, porque eu tenho outros projetos e alguns que talvez até me deixe afastada daqui do wattpad e reduza em muito a minha vida em todos os meios sociais. Noa ainda assim será postado até o final aqui e após vai para a Amazon em E-Book e em físico pelo Clube do livro, porque acho sacanagem com quem ler de ficar sem o final. Mas não posso garantir nada além disso, beijocas e abraços apertados em todos.
Fatos narrados no livro anterior...
Eu tinha certeza dos meus sentimentos por ela.
Era loucura sim, mas duvidava que amor e paixão seguissem um parâmetro racional ou conveniente pra qualquer pessoa no mundo. Ou eu não teria me apaixonado justamente pela mãe da menina mais linda do planeta, que por acaso é minha sobrinha, filha de um dos meus irmãos.
E fato; mesmo ela não tendo mais nada com ele, além da linda princesinha, que eu adorei logo que conheci. Também não me dava abertura para ser mais que amigo. Justamente por ser irmão do pai de sua filha e ele ter conseguido estragar tudo ao chegar primeiro na vida dela. Mas quem disse que a vida real é perfeita?
Para alguns, talvez fosse...
Já eu, teria que me contentar em ser amigo da mulher por quem me apaixonei por mais um tempo, afinal, esperança é a última que morre. E outra coisa que me dava certeza do que vinha sentindo, era a necessidade de compartilhar com ela todo e qualquer assunto que me fazia feliz. Por isso estava eu, mais uma vez, em frente à porta do apartamento que a incentivei alugar em um momento de dificuldade dela com esse meu irmão meses atrás. Mesmo consciente que corria grande risco de levar outros foras, eu ainda insistia, porque cada vez que meus olhos batiam nela, eu sentia como se cada terminação nervosa em meu corpo correspondesse e bradasse aos gritos que essa mulher nasceu para ser minha... Ainda que, por mera ironia do destino, tenha nascido no outro lado do planeta, se envolvido com meu irmão Theo anos trás, e engravidado da doce garotinha que agora corria para os meus braços me chamando de theíos Noa, numa mistura entre sua língua de origem grega e o nosso português.
Levanto-a e a beijo na testa, ganho um abraço carinhoso e sorrio fazendo festa.
– Mamá aristerá férei... – ela começa empolgada e para ao esconder a cabeça entre meu ombro e pescoço – Mamá deixou trazer minha casa de boneca. – diz em seguida.
– Que bom! – comemoro e troco olhar com a mamá linda que vinha logo atrás, a imaginar onde ela pretendia deixar a casa que dei de presente para Aíthra de natal.
– Pode pegar hoje? – me pergunta a pequenina em meu colo e me vem o dilema somado com a oportunidade.
– Que acha do seu tio aqui mandar fazer outra casa de boneca pra trazer pra cá? – ela olha pra mãe e torna a olhar pra mim a abrir mais aos olhos, feliz – Assim, você fica com a casa na casa do papai e outra na casa da mamá.
– Eu gosto! – ela diz e torna a me abraçar, aproveito para piscar para sua mamá e Adra me devolve com um sorriso suave quando digo 'menor' sem emitir som, referindo-me ao tamanho da casa de boneca que ela havia deixado trazer para o apartamento. "Obrigada" – ela me diz também sem emitir som e aspiro ar entre dentes pela tortura auto imposta que é estar tão perto sem poder tocá-la como gostaria.
A casa de boneca que mandei fazer para presentear Aíthra tomaria boa parte do maior cômodo do apartamento, mas quando mandei fazer, julguei pelo espaço de jardim que meu irmão tem na sua casa de Angra... Fora um pouco ostentação também da minha parte, mas quem poderia me culpar? Aíthra era minha primeira sobrinha e em breve eu teria mais.
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Aprendizes do Amor - Noa
Romansa(+18) (Capa Joice S. Dias) O típico pai orgulhoso da sua grande prole, junto com sua jovem e sempre apaixonada esposa, decidem que é o momento de dar aquele tipo de empurrãozinho todo especial na vida dos filhotes já crescidos. Ok, não é nada muito...