Capítulo 5 parte 2

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Quanto a foto acima pergunto; Será?

E seguímos com mais um tanto de Theo, quem não leu Theo me perdoe, contém spoiler, mas de modo algum eu creio que perderá a graça de ler o livro do Theo, até porque trata-se de como tudo começou para os envolvidos e aqui, como continua depois. Beijocas e até a próxima!



Theo;

 – Nada do que eu tive por certo que aconteceria até alguns meses atrás, será minha vida daqui pra frente. – Paula olhou para mim em seguida – Você me entendeu errado ontem, não quero te deixar, mas também não quero que fique comigo sem que realmente queira ficar.

    Paula havia dito e as palavras dela não saíram da minha cabeça. Fui fraco na noite passada, mais especificamente na manhã de hoje, ao voltar ao apartamento e praticamente implorar que viesse comigo à casa dos meus pais e me desse uma chance de não ter que aparecer sozinho. Era possível que acreditasse mesmo que estava brincando com ela, que não a estava levando a sério?

    Merda, antes eu queria estar aqui porque queria desesperadamente estar com ela mais um tempo, mesmo que junto aos meus familiares. E agora, só o que conseguia era imaginá-la debaixo de mim ou por cima, mas num lugar onde pudéssemos ficar sozinhos e intimamente conectados da forma mais carnal possível!

    Paula estava me deixando louco com seu temperamento singular, ora estava triste e querendo terminar tudo comigo, ora estava carente e carinhosa como agora, me deixando alucinado de desejo.

    Aproximei-me dela à janela com a intenção deliberada de pedi-la que fossemos embora o quanto antes, mas quando se virou pra mim e vi o rosto pálido extremamente abatido, entendi que ela não estava se sentindo bem. Antes que tivesse tempo de chama-la ela desmaiou e nos deixou atônitos, a comoção fora imediata, peguei-a a tempo e com ela em meus braços a levei para o sofá, agonizantes minutos se passaram até que ela voltasse e éramos todos à sua volta, até uma ambulância havia sido chamada.

– Paula. – chamávamos e Linda toma a frente ficando ao meu lado.

– Como se sente filha? – pergunta a mulher que só não me deu a vida, mas me criou como seu filho, desde que se casou com meu pai.

– Sinto-me melhor, eu acho. – a cor que antes havia abandonado seu belo rosto volta devagar e Paula começa a chorar de mansinho, sem emitir som, e o que ela diz a seguir me deixa literalmente paralisado, congelado, e muito puto por vários motivos – Estou grávida.

    Só duas palavrinhas, mas com o poder imenso de causar toda uma série de eventos que até me arriscava dizer, catastróficos.

– Não pretende tirar, né? – no momento que eu disse eu soube que havia sido ríspido demais e tinha meus motivos, mas ela demorou demais a responder e sou levado do mais sincero amor que sinto por ela ao ódio em um só instante.

– Não! – ela diz uma eternidade depois, mas soava tão falso na boca que um dia acreditei que só me diria verdades, por pior que fossem que algo dentro de mim rugiu. Ela teria me contado se não tivesse desmaiado, duvidava, mas Paula não tiraria meu filho – Nunca que eu ia imaginar que pudesse engravidar, tomo remédio há anos.

– Mais mentiras Paula – cuspo as palavras – Pra quê tomar remédio se até me conhecer você ainda era virgem! – torno-me cego de ódio e esqueço-me que não estamos sozinhos à sala – Pois bem. – curto e grosso eu aponto um dedo no rosto agora lívido e o que quer que ela tenha pretendido dizer ficou preso na garganta dela – Você vai ter essa criança e se quiser fazer parte da vida dessa criança, vai se casar comigo.

Aprendizes do Amor - NoaOnde histórias criam vida. Descubra agora