Capítulo 2

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    Amo demais todas vocês viu gente! Porque achar avatar pra essa turma não é nada fácil pra mim, eu pessoalmente ainda não curto, então me amem de volta bastante e me tragam mais leitores, porque preciso que esse nosso romance dê um up legal pra eu poder continuar aqui com vocês postando os seguintes, mas chega de blábláblá que lá vem elaaa heheeheeh.


Adra;

     Minha filha era todo o meu mundo, merecia tudo que de melhor pudesse ter de mim e do pai dela e até alguns meses atrás eu nem imaginava que teria oportunidade de vê-la crescer. Nunca fomos casados e se não fosse pela nossa princesinha, provavelmente nunca mais eu teria visto seu pai novamente. Mas aqui estava eu, do outro lado do mundo, falando uma língua que demorei alguns anos para aprender, viva e arrumando nossa garotinha para ir pra casa dos avós brasileiros e junto com eles, ir ao noivado do pai com sua mamãe dois, e não tinha motivo algum para não gostar da moça, ao contrário havíamos iniciando uma amizade que me dava certeza de que Aíthra, seria amada por todas as pessoas à sua volta, mesmo após a minha adiada partida desta vida.

– Tem certeza que não quer ir.

– Tenho. – digo para a Paula, a mamãe dois, que estava sentada ao meu lado na cama enquanto eu arrumava Aíthra.

    Para uma pessoa de fora, nossa amizade era no mínimo surreal, mas aos que não conhecia nossa história pouco nos importava. Theo fazia parte do meu passado e jamais teríamos chance de virmos a ser um casal, sempre teríamos uma conexão, lógico, tínhamos uma filha juntos e Paula era uma moça adorável que havia conseguido domar o pior lado dele, e eu sempre seria grata a ela pelo que fez por mim.

– Eu prometo que estarei no casamento de vocês, mas no momento eu não estou em clima de festa, não fica chateada comigo.

– Não fico chateada, se me prometer que vai ficar bem.

– Eu vou ficar bem. – digo com sinceridade – Se divirtam e tirem bastante foto para me mostrar depois.

    Theo volta ao quarto nesse momento e pega Aíthra no colo.

– Adra eu quero que se sinta bem em vir pra cá sempre que quiser, e como imaginei que poderia acabar chateando comigo se eu colocasse no seu nome eu coloquei a casa no nome de Aíthra e já mandei tirar todas as minhas coisas do quarto e escritório, você pode decorar tudo com bem quiser.

    Eu não me sinto confortável com isso, mas evito contrariar. Theo sempre seria o tipo de homem mandão e provedor, e por mais que tenha mudado minha visão sobre ele ao conhecê-lo melhor essa era uma característica típica dele, assim como de Andreas, seu avô, com quem fui casada até pouco tempo atrás.

    Era um casamento de conveniência, cuidávamos um do outro como se fôssemos dois cavalos mancos, mas Aíthra tinha um lar e o avô que sempre a amou como se fosse sua filha, e com a chegada do Alzheimer mais ainda, já que passara a associá-la com a falecida mãe do Theo, de quem Aíthra herdou o nome de batismo. Andreas já estava muito velho e a cada dia a sua doença o tira mais do nosso convívio, hoje era um desses dias. Eu também fiquei bastante doente na gravidez, com diabete gestacional cheguei a perder um dos rins, e o segundo mais recentemente começava a falhar. Theo seria a única família que nossa pequena teria, por isso saímos da Grécia e viemos com ele para o Brasil.

    O tempo passou. Um tanto de coisas aconteceram e nem todas são boas de serem lembradas, mas Andreas tinha a melhor assistência que o dinheiro pode pagar, Aíthra tinha uma grande família aqui no Brasil a cercando e eu estava viva, havia ganhado um novo rim no final do ano e bem recentemente descobri que havia sido por causa da mulher que estava nesse momento ao meu lado. Nada mais justo que seja também por isso, por mim intitulada como mãe de Aíthra e tenha toda minha gratidão. Seu padrinho se tornou meu doutor e não me deixou sair da fila de transplante quando aceitei o tratamento alternativo, que me permitiria mais opção de doadores, mas também poderia ter acelerado a minha morte por conta da imunodeficiência a que seria submetida e associada a minha fragilidade reduzia minhas chances de passar dessa, de todo modo.

Aprendizes do Amor - NoaOnde histórias criam vida. Descubra agora