Estava em um lugar claro e movimentado, totalmente desconhecido por mim, tinha quase certeza que era um pátio de escola, parecia estar em uma tarde de outono, eu via algumas pessoas, mas não conseguia distinguir quem são, comecei a andar por ele totalmente sem rumo, escutava alguns sussurros próximo aos meus ouvidos me causando arrepios por todo o corpo, quando olhava ao redor não tinha ninguém, não conseguia entender o que eles queriam me dizer, quando olhei para frente vi uma sobra correndo, senti então uma mão em meu ombro e quando eu olhei, ela desapareceu como fumaça se desfazendo no ar. Então me vejo em uma praça mas ela estava vazia e o tempo estava chuvoso, vejo então um casal se beijando, logo identifiquei que a garota era eu, mas o rapaz estava em forma de um tipo de sombra me impedindo de vê que era, não consegui vê mais nenhum detalhe pois a garota começou a correr para longe deixando o rapaz só no meio da chuva, ele começa a andar sem rumo, com a cabeça baixa. Agora me vejo em frente a casa dos meus avós, tinha carros de polícia por toda parte, eu vi o sofrimento no rosto de vovô, ele tentava de toda forma convencer os polícias de que era mentira, eu vi vovó aos prantos, se segurando para não cair, ela tentava gritar que era mentira, mas sua voz não saia, tentei correr em sua direção, mas parecia que meus pés estavam grudados, não pude fazer nada, cada vez que tentava dar um passo de encontro com minha família, ia me afastando cada vez mais, minha vista escurece e eu começo a cair em um abismo, tudo fica um breu........ Quando olho ao redor vi que estava em meu quarto e que era umas 03:30 da madrugada e que tudo não passou de um sonho, um sonho bem esquisito mas ok.
Fiquei deitada pensando e ouvindo os barulhos de carros passando na rua de vez em quando, meu quarto era iluminado pela luz da lua, e entrava uma brisa gelada pela janela, com isso acabo adormecendo.***
— Então quer dizer que vocês brigaram de novo? Não sei porque, mas quando alguém me falar que vocês não brigaram, eu vou até estranhar – falei enquanto caminha ao lado de Mônica, ela estava me mostrando alguns lugares aqui do bairro, enquanto contava como foi na escola hoje mais cedo e mais uma das brigas dela com o Eduardo, motivo? ciúmes, é óbvio....
—Ai.... até você? já basta o Lucas e o Jack pegando no nosso pé, no nosso nada, no meu– falou choramingando
— É a verdade... e quem é esse Jack?– perguntei– E o Lucas? ele esta bem?– perguntei curiosa
—Jack é um amigo nosso, na verdade eu conheci ele primeiro, mas já tem umas duas semanas em que ele sumiu, acho que viajou para a casa dos avós, na verdade, ele anda bem estranho – disse com o semblante sério, mas logo abriu um sorriso enorme – O Lucas esta ótimo, ficou interessada nele ne safada– disse batendo as mãos e pulando no meio da rua, atraindo olhares de várias pessoas
—Cl-claro que n-não, só perguntei p-por curiosidade mesmo– disse um pouco sem graça
—Sei sei, eu super já shipp.....– já sei o que ela iria falar, então cortei sua fala indicando uma sorveteria ao lado
—Eu amo sorvete, você não? Vamos comprar, vem!– disse apressada e já fui entrando, se eu estou tentando fugir desse assunto? É lógico, não tem cabimento... ele tem namorada, ele é bonito? Sim, muito, aquele sorriso então! –Laura, Laura, olha o que você esta pensando– meu sub gritou– mas não posso pensar nisso
—Respondendo a sua pergunta, sim eu amo sorvete, por que esta fugindo do assunto mesmo? É safaada, to de olho em vocês viu – ela piscou para mim e pegou seu celular, digitando freneticamente ate os nossos pedidos chegarem
—Er, vamos sentar ali na praça, o que acha?– perguntou já indo na frente, depois de mexer em seu celular ela ficou estranha, parece estar aprontando algo – rápido Laura– gritou já lá na frente
Quando eu vi onde eu estava subiu um arrepio estranho, é a mesma praça daquele sonho estranho.
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Você em Minha Vida
Teen FictionNunca pensei que minha vida pudesse mudar desse jeito de uma hora para outra, na verdade, nunca pensei que gostaria de alguém novamente, depois do que o Ricardo fez comigo, jurei nunca mais amar ninguém, e a vida me pregou mais uma de suas peças... ...