Capítulo 7

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Hello galera, faz um tempinho que eu não apareço por aqui, então mil desculpas, acontece que o meu pc tinha morrido e com isso levou tudo que eu tinha pronto embora, mas agora estou de volta e com uma pequena maratona quentinha pra vocês 😌😍😘


POV Lauren

Levantei e o dia estava raiando, o sol nascendo, tudo parecia lindo e maravilhoso. Novo dia, esperanças renovadas, isso era o que eu via quando olhava meu vizinho. Maldito Cowell, era cinco e meia da manhã e o homem estava sorrindo. Ele acenou para mim e eu como uma boa dama respondi ao aceno. Sínico, sendo simpático só para não devolver meu cortador de grama, fazia mais de duas semanas que estava com ele e nada de devolver. Se a grama crescer mais um pouco tenho certeza que Camila vai ter um faniquito. Sorri com a ideia, melhor deixar o cortador onde está.

Atravessei o gramado dos fundos em direção ao anexo que funcionava como minha tão amada estufa. Uma vez dentro, tranquei a porta. Aquele quartinho não passava de uma fachada para os meus verdadeiros amores.

Como sempre, a bancada do torno deslizou facilmente para o lado, revelando uma tampa de metal sobre o chão. Ajustei os números do cadeado, soltei a lingueta de metal e abri o alçapão.

Arrastando a bolsa atrás de mim, desci uma escada, acendi a luz e avaliei as possibilidades. As pilhas de cédulas guardadas ali estavam criteriosamente organizadas segundo o país emissor. Minha coleção de armas era quase um arsenal: morteiros, granadas, uma mi­ríade de armas portáteis. Escolher uma delas era como fazer compras num hipermercado.

Eu precisava de algo leve e quase invisível, mas com alcance e poder de fogo razoáveis. Encontrei o que buscava, joguei na maleta e tranquei. Uma vez fora do alçapão, voltei imediatamente ao papel de esposa dedicada e trabalhadora. Sorrindo, caminhei até a garagem, joguei a bolsa no banco de passageiro e saí de ré em direção à rua, já inteiramente concentrada no trabalho.

Por puro condicionamento, olhei pelo retrovisor e me lembrei de que tinha negligenciado uma de minhas obrigações conjugais. Apertei o controle remoto da garagem, e a porta se fechou len­tamente. E fui embora para minha outra vida.

POV Camila

Eu ainda estava na cama, mas meus olhos estavam abertos. E os ouvidos, alerta. Por fim ouvi o carro saindo para a rua. "Não se esqueça de fechar a porta da garagem, Lauren." Ótimo. O barulho inconfundível da porta se fechando. Ela havia se lembrado, pelo menos dessa vez. Saí da cama e fui direto para o banheiro. Não tinha tempo a perder.

Quatro minutos no banho, três me vestindo (sou uma profis­sional, ora bolas); depois desci correndo para a cozinha e acionei a função "limpar" do forno. Não. Não sou dessas donas-de-casa obsessivas que não conse­guem sair de casa sem que esteja tudo brilhando. Era outra coisa que eu havia assado na minha cozinha.

O timer apitou, e com um gesto abrupto abri a portinhola do forno. Depois digitei vários números no painel de controle e... Biiiiip! Uma advertência de dez segundos. Assim que digitei o código de segurança, o bip parou. A base do meu forno se abriu. E eu sorri.

Era ali que eu guardava meus utensílios de cozinha especiais: ar­mas de última geração, facas reluzentes. Limpas, lubrificadas, tudo muito organizado. Logo que nos mudamos constatei que o melhor lugar para es­conder meus segredinhos era a cozinha, uma vez que Lauren detesta cozinhar.

Analisei as opções e depois guardei na perna direita minha faca predileta. Luzes apagadas, cafeteira elétrica desligada, fui para a garagem e saí com o carro. No para-choque, o adesivo: "Vizinhos vigilantes: mantendo nossas ruas em segurança.".

Sra. e Sra. Jauregui - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora