Capítulo 11

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Hello, ola povos e povas, estou de volta com mais um capitulo e com uma pequena maratona, desculpa a demora, mais universitário não tem vida, então ta tudo meio corrido. Pro pessoal que le minhas outra fanfics, em breve estarei de volta com uma pequena maratona também. E a senhorita Rocke_Feller sorry pela ausência 😉

Bem, vamos lá 1/5. 


POV Lauren

Zayn não parecia surpreso ao me ver entrar, toda esfolada e com cara de poucos amigos. Ele arqueou a sobrancelha e balançou a cabeça negativamente, eu estava inquieta. Ele me olhava com pena enquanto eu andava de um lado pro outro derrubando cacos de vidro por toda sua sala.

— Você está dizendo que...

Ele se deitou todo esticado no sofá da sala, vestindo um roupão de banho e comendo um sanduiche com aparência de estragado, enquanto eu andava pensando qual seria meu próximo passo.

— Está dizendo que poderia ter atirado à queima-roupa e não atirou?

Eu me ajoelhei entre os entulhos carbonizados que peguei no escritório de Camila, comecei a analisar, vasculhando aquele entulho em busca de... do quê mesmo? Sei lá... de alguma coisa. Algo que pudesse dar sentido à história toda. Ou talvez estivesse apenas adiando o inevitável.

— Lauren! — ele disse de repente se sentando — Como você deixou isso acontecer?!

— Continua procurando, Zayn, caladinho.

— Procurando o quê? Fósseis? Você não está com tempo pra brincar de arqueóloga. Eles te deram quarenta e oito horas, e só te restam o quê? Vinte e duas? Vinte e três?

— Dezoito e uns quebrados.

— Dezoito horas até despacharem vocês duas para o inferno! Lauren, chega de embromação. Você precisa apagar essa vadia já!

Olhei para ele, severamente.

— Não preciso que você me diga como lidar com a minha própria mulher.

Zayn balançou a cabeça, impaciente. Não era de tapar o sol com a peneira.

— Ela não é sua mulher. - Demorei um pouco para digerir estas palavras. - Você precisa aceitar isso — ele continuou um pouco mais ameno. — Ela não é sua mulher. É o inimigo. Vai por mim. Ela agora deve estar lá, com as amiguinhas, arrumando um jeito de acabar com você. E ficar com a casa, o carro, o gato, até a porra da torradeira...

— Malik! — gritei.

Ele estava indo longe demais. Talvez em direção ao campo de guerra ao qual se resumira quase todos os seus relacionamentos no passado. De repente, avistei um pedacinho de papel, minúsculo e poei­rento, que me deixou intrigada. Zayn se aproximou para ver o que estava escrito nele. Apenas quatro letras: "TZKY.".

— Pô, será que dá pra comprar uma vogal? — brincou. Talvez fosse uma pista. Mas Zayn não concordou e preferiu continuar a me importunar:

— Você tem que apagar a vadia, Laur.

Sim, mas como? Não se tratava de uma cabecinha de vento qual­quer. Nem de uma matadora de aluguel ordinária. Camila era boa no que fazia, por mais que me custasse admitir isso. Muito boa. Mas não era páreo para mim. Apenas um desafio. Eu era a melhor.

Zayn prosseguiu com a saraivada de conselhos:

—Tem que entrar na vida dela... na cabeça dela... encontrar uma porta... Vá pra casa!

Sra. e Sra. Jauregui - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora