Bem vindos. (5)

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  Enquanto Nando e Diogo, tentavam ajudar o homem a trocar o pineu, Rodrigo encarava aquele ser escultural, quando ele se abaixou para tirar o pineu, o formato perfeito de sua bunda apareceu na calça, Rodrigo ficou completamente vermelho, o comendo com os olhos e imaginando como seria fazer sexo selvagem com aquele homem.

- Pronto, ficou novinho em folha! -afirmou o homem.

- Muito obrigado, qual é seu nome? -perguntou Nando aliviado, em ter o carro pronto para voltar a estrada.

- Sou Victor.

- Eu sou Nando, prazer em conhecê-lo. -Victor deu um aperto de mão firme nele.

- Diogo. -apertou a mão do vovô também.

- E você? -perguntou agora para Rodrigo, que ainda estava distraído em suas fantasias sexuais.

- Todo seu... -todos encararam ele com estranheza. - Quer dizer... Meu nome é Rodrigo, é muito prazeroso lhe ver... Conhecer!

- O prazer é todo meu. -Victor apertou a mão dele também, mas antes de soltar piscou o olhou esquerdo. - Vocês vão para algum lugar aqui perto?

- Na verdade estamos um pouco perdidos, queríamos chegar a Prata...

- Que coincidência, estou indo para lá, se quiserem podem me seguir, já tem lugar para ficar?

- Não... -respondeu Nando.

- Nesse caso, lhes recomendo as casas de férias do meu irmão, elas ficam a beira do lago e nessa época do ano temos uma competição bem divertida por lá.

- Ótimo, então podemos ir? -perguntou Diogo entrando no carro.

- Sim!

   Victor saiu na frente com seu carro, eles foram logo atrás, dentro do carro Nando começou seus comentários.

- Viu só filho, Victor é um macho de verdade, tem voz de quem é forte, trocou o pineu rapidinho, tem aquele aperto de mão, que só um homem hétero tem e ainda por cima está nos ajudando a chegar na cidade.

- Ele é mesmo maravilhoso. -Rodrigo estava com a cabeça nas nuvens, pensando naquele olhar.

- Nem ouse por seus olhos nele, que falta de respeito, com um homem de verdade! -afirmou Diogo.

- Eu não estou com os olhos nele, não faz meu tipo.

  Poucos minutos depois, eles entraram na pequena cidade, passaram por casas simples, outras mais sofisticada, mas todas muito bonitas. Victor os guiou até uma espécie de condomínio, com algumas não muitas casas, ao lado de um lago, que tinha uma vista muito bonita, ele parou o carro desceu.

- Venham, meu irmão com certeza deve ter algum lugar disponível para vocês, pelo melhor preço da cidade.

  Eles saíram do carro agradecendo, Rodrigo colocou Álcool na coleira, o cachorro começou a pular em Victor, que fazia carinhos nele, quando pararam em frente a porta de entrada, esperando alguém abrir, Álcool abraçou a perna de Victor e começou a tentar cruzar com ela.

- Álcool, que coisa feia, solta a perna dele! -pediu Rodrigo puxando ele.

- O nome do cachorro é Álcool?

- Sim, mas foi meu pai e o vovô que colocaram esse nome nele, eu não tive nada haver... -Rodrigo ficou um pouco vermelho, foi quando um homen, alto, de cabelos escuros, olhos azuis super claros, sorriso perfeito, lindos furinhos na bochecha e queixo, corpo malhado e bem desenhada, saiu do portão, as pessoas ali poderiam até ser bonitas, mas perto daquele homem, eram no máximo arrumadinhos.

- Boa noite! -disse em um tom animado e super simpático. - Irmão, já estava preocupado, quem são essas pessoas?

- Os encontrei perdidos na estrada, tem alguma casa vazia?

- Apenas uma, ontem chegaram muitas famílias querendo passar um tempo aqui... -o irmão de Victor parou e encarou Nando, andou até ele. - Nos conhecemos?

- Acredito que não...

- Tem razão, eu provavelmente me lembraria... Posso saber o nome dos meus novos hóspedes?

- Sim, sou Nando, aquele é meu pai Diogo, o rapaz é meu filho Rodrigo e o cão se chama Álcool.

- Tão jovem e já é pai, aposto que arrancava suspiros de suas colegas de classe. -comentou, fazendo Nando se sentir irresistível. - E o senhor também, avô com cara de quarenta anos no máximo.

- A minha família tem uma genética muito boa. -afirmou Diogo também se achando fabuloso.

- Eu sou Cauã, prazer em os conhecer... já está tarde, vou levar vocês para a casa vaga e não se preocupem com o pagamento, negociamos isso outra hora, o primeiro dia é de graça.

  Nando e Diogo foram na frente com Cauã, achando ser o exemplo hétero da vida deles, enquanto Rodrigo ia atrás quase babando em Victor, que sorria para ele sem tentar esconder, um certo interesse.

Meu filho é gay!Onde histórias criam vida. Descubra agora