Malia com apenas 17 anos é destemida, e muito temida. Mais de baixo dessa casca grossa, existe uma menina linda e sensível, que quer apenas a verdade!
Alan um alfa que busca sua companheira a anos, quando a encontra percebe que terá um verdadeiro d...
- Vamos, fale logo, não tenho o dia inteiro- aquele cara havia me seguido achando que eu não estava vendo, trouxa. Eu não só estava vendo, como também escutando ele falando ao telefone sobre estar "cumprindo a missão" de seguir a garota loira.
- Desculpe senhorita, não sei se posso falar quem pediu para segui-lá.
- Desse modo você não me dá escolha... - iria dar um soco nele quando seu celular tocou, e na mesma hora eu peguei e atendi deixando a pessoa falar antes.
- Jorge onde você está? Já era pra você estar aqui a uma hora atrás...
- Então o nome dele é Jorge?- perguntei cínica antes dele continuar falando.
- O que? Quem está falando?
- Manda ele me seguir, e não sabe quem eu sou?- pergunto debochada.
- Malia...
- Ó meu Deus ele sabe meu nome, será que agora eu posso saber o seu?
- Acho que se quiser saber quem eu sou poderá vir até mim.
- Ou talvez, você que venha até mim, ou não quer o tal de Jorge vivo?
Ouço um pequeno rosnado do outro lado do telefone
- Onde vocês estão?
- Nossa, acho que vamos nos conhecer pessoalmente rapidinho- falei quase dando risada pela voz com que ele falou.
- Não encha a minha paciência Malia...
- Gente ele é bravo.
- Fala logo onde vocês estão- falou parecendo mais bravo ainda.
- Ok, mas é melhor que venha só, ou o pobre Jorguinho não vai aguentar me ter ao seu lado.
Ele rosnou novamente, e então eu passei o endereço já armando um plano.
Meia hora depois ouvi a maçaneta mecher, já que deixei a porta destrancada.
Assim que ele abriu a porta, eu já estava pronta para atacar, quando olhei nos seus olhos. Meu mundo parou naquele instante, escapando uma pequena palavra da minha garganta.
- Meu...
- Minha...
Olhei para ele aterrorizada, e tentei sair correndo pela janela, mais antes de chegar até ela, ele me puxou e me prensou na parede.
- Pensei que estava ansiosa para me conhecer- deu um sorriso lindo... Espera, lindo não... O que está acontecendo comigo? Esse cara pediu pro tal de Jorge me seguir.
Voltei a consciência e o empurrei.
- Quem é você? E por quê mandou esse cara me seguir?- consegui falar firme.
- Como já percebeu sou o seu companheiro, e eu já sabia disso, por isso mandei ele te seguir, pra você ficar segura.
- Não preciso de ninguém pra me ajudar, eu já sei cuidar de mim muito bem. E agora quero que você e esse idiota vão embora agora- eu já estava ficando brava.
- Você é surda Malia, eu disse que somos companheiros- segurou com força meu pulso.
Me soltei dele e comecei a gritar.
- FODA-SE, NÃO ESTOU NEM AÍ, SEMPRE ME VIREI MUITO BEM SOZINHA, E VOU CONTINUAR ME VIRANDO- minha paciência já estava se esgotando, quem esse cara pensa que é- E EU JÁ MANDEI VOCÊS IREM EMBORA.
Ele deu um pequeno rugido que eu consegui escultar, segurou meus pulsos e me prensou na parede novamente.
- Eu vou querida, mais pode apostar que vou voltar- ele estava muito perto, dava até para sentir o seu cheirou delicioso de menta misturado com caramelo.
Ele me soltou e desamarrou o Jorge, que estava preso numa cadeira. Mais não foi embora antes de dizer:
- E meu nome é Alan- e então saiu pela porta.
Depois disso tudo voltei pra casa, pois tinha prendido o Jorge numa casa abandonada. Minha casa não era muito grande, tinha apenas dois quartos, um meu e o outro de visitas (e já que eu não recebia nenhuma, aquele quarto não conta), a pequena sala, a cozinha, e dois banheiros, um no meu quarto e o outro perto da sala.
Eu tentei dormir, mais aquele homem não saia da minha cabeça, com aqueles lindos olhos verdes... Para de pensar nisso, seja forte.
Eu não posso pensar em dividir minha vida com mais ninguém, todos sempre me abandonam, como o minha mãe, meu pai, meu irmão, e o resto da minha família inteira, não posso sentir essa dor de novo, não depois de anos sozinha. Só percebi que estava chorando quando as lágrimas caíram na minha mão, mais não liguei, todo dia era assim me lembrando deles, sem nem saber se estão vivos ou mortos...
Acordei no outro dia às 6:00 da manhã tinha que trabalhar, me lavantei fiz minha higiene matinal, coloquei uma roupa do meu estilo, fui tomar café, e depois fui pro tabalho.
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Eu trabalho numa empresa de carros muito famosa, eu era assistente da secretária do dono, mais eu nunca havia visto ele, ele não fica muito na empresa, pelo menos foi o que a Mônica falou, ela é minha chefe, a secretária dele. Mais eu não me importo muito com ele, desde que ele não me mande embora.
A Mônica é uma boa pessoa, mais nunca deixei me apegar tanto a ela, porque sei que todos me abandonam, eu só falo com as outras pessoas na empresa se precisar, não sou de me enturmar, e ninguém gosta de mim, mais pra mim é melhor assim.
Trabalho das 7 Da manhã até 4 da tarde, mais quando acaba o espediente eu deixo minha loba Luna solta para fazer o que quiser, todos me temem e eu amo isso, porque sei que ninguém vai tentar fazer nenhuma gracinha, mais agora tem o Alan meu "companheiro", senti que ele é alguem poderoso, mais não posso dar mole, espero que ele não volte nunca mais.
Acabou meu expediente e eu voltei para casa, comi alguma coisa, e me troquei. Quando terminei fui para floresta, me transformei e corri muito, até me encontrar com um vampiro idiota.
- Ora ora, se não é uma cachorrinha pulguenta...
Antes dele terminar de falar eu já tinha arrancado a cabeça dele, odeio vampiros, odeio bruxas, odeio humanos, odeio híbridos, e ainda mais odeio lobisomens.
Se eu pudesse matar todos mataria, mais já que não dá, mato somente os que cruzam o meu caminho, e mato aqueles que me pagam pra matar, resumindo eu matos vários e um pouco mais. Hoje eu já tinha matado 8 idiotas, tão bestas, implorando pela vida, como se eles não matassem todos que implorasse pra eles, eles matariam sem pensar duas vezes.
Esses sempre são os piores, tão falsos, da vontade de fazer todos sofrerem, por tudo que já fizeram as pessoas passarem.
Voltei pra casa logo depois, quando cheguei estava muito faminta, pedi uma pizza comi e fui dormir, lembrando dos meu familiares e chorando, mais quando parei de chorar, um par de olhos verdes veio a minha mente, por que ele tinha que atormentar meus sonhos, por quê?
