Consequências de uma aposta.

Capítulo 44

Bom gente o capítulo anterior não quase ninguém comentou e nem curtiu me desanimei para escrever, por isso postei hoje.

Está pequeno mais foi.

Boa Leitura♡

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Assim que cheguei em casa, minhas pernas foram agarradas por uma criaturinha pequena.

--- Denny, Denny. -- Levanta os bracinhos pedindo colo, a pego e a mesma afunda seu pequeno rosto no vão do meu pescoço. --- Eu quelo vê a tia Elena. -- Choraminga.

--- Olha princesa, amanhã não tem como por que você vai sair com Caroline e meu irmão, mas na sexta eu te levo lá. Não fiquei assim, sua tia está bem e vai ficar com a gente por um bom tempo. -- Falo acariciando seus cabelos pretos.

--- Pometi de dedinho... -- Tira o rosto vermelho pelo choro do meu pescoço, levanta seu dedinho mindinho, ajeito ela em meu colo e tiro uma de meus braços dela e cruzo nossos dedos.

--- Prometo de dedinho. -- Dou um beijo em sua testa e a ponho no chão.

--- Obigada... -- Dá um sorrisinho e sai correndo.

Sorrio comigo mesmo e vou para meu quarto tomar um banho. Estou morto de cansaço, minhas costas doem, meus olhos pesam.

Já de banho tomado, jogo-me na cama, caindo em um sono profundo.

•••

Meu olhar estava no relógio acima da mesa do professor, faltavam ainda 6 minutos, para acabar tudo, para estar livre e poder finalmente ficar o tempo inteiro, 24 horas por dia, ao lado dela.

As últimas aulas, antes da formatura passavam-se arrastando, mas hoje parece que o tempo havia, literalmente, congelado. Não era como eu estivesse ansioso para ver a Elena novamente longe disso. Mentira, a quem estou querendo enganar, era exatamente por isso. Quando você tinha virado tão trouxa por uma garota Deniel?

É tudo tão novo, tão errado, mas ao mesmo tempo tão certo. Jesus o que essa garota fez comigo?! 

Meus pés estavam inquietos, com uma de minhas mãos segurava a caneta, que insistia, involuntariamente, em ficar apertando o botão.

--- Vai acabar quebrando a caneta desse jeito. -- Tyler zombou brincalhão.

--- Vai se Fud... -- Sou interrompido pelo sinal, informando que realmente acabará.

Recolho minhas coisas rapidamente, deixando elas caírem logo em seguida.

Bufo irritado.

--- Calma aí irmão pode ir, levo suas coisas para sua casa. -- Falou rindo, agradeço juntando minhas.
--- Vai logo ou quer beijinho de despedida antes. -- Faz biquinho, tentando me beijar.

--- Saí viado. -- O empurro sorrindo, para logo depois sair correndo apressado dali.

Pego o carro e dou partida no meu carro, à caminho do hospital.

Chegando lá, saio correndo, mais uma vez, até por que quanto mais rápido ir mais rápido posso vê-la.

Ainda não consigo entender essa necessidade que eu sinto em ficar perto dela, é como se  eu não fosse ninguém, como se meu mundo sem ela não fizesse sentido, como se minha existência fosse totalmente desnecessária.

Ela faz meu coração bater como um louco. Ela está na minha mente até quando eu vou me deitar.

Sinto-me tão estranho perto dela, como se ela fosse necessária como água ou pizza ou como fogo que precisa de gás carbônico e gás oxigênio para queimar, sem isso ele apaga.
Ela é meu oxigênio, sem ela eu entro em pânico, fico em uma eterna sede, meu fogo se apaga, minha alma fica fraca, e tudo em mim quase se extingue.

É um sentimento estranho, mas nada comparado ao desespero que senti quando pensei que perderia perde-la para sempre.

Não consigo mais ficar sem ela. Ela é meu oxigênio.