Corpse's Illusion - Pokémon Fanfiction

Morte

— Honchrow, vai! Houndoom, voltem! — Ordenou Thomas, pegando a sua “Ultraball” e as duas “Greatballs” do bolso, acontecendo exatamente o que ele disse.
Thomas amarrou rapidamente os sacos negros em Honchrow, subindo neste o fazendo voar, mesmo com bastante peso. Depois de alguns longos minutos, pois a velocidade do voo não poderia ser das mais altas, nosso policial finalmente chegou no seu destino. Lumiose.
Descendo de seu companheiro voador, Thomas carregou os quatro corpos até a frente do necrotério da cidade, onde Mark deveria estar residindo. Honchrow ficou perto da porta, esperando a volta de seu treinador.
— Por favor, senhor, sou policial em Dendemille e estou trazendo quatro corpos para cá, serem investigados. Me ajude, rápido!
— Claro, senhor… Thomas, certo? Prazer, sou Maxwell, encarregado de analisar os corpos depois que o senhor Mark sumiu… — Falou ele ajudando o policial a trazer os corpos, puxando um carrinho, colocando os mortos neste.
Depois de algumas turbulências e do médico legista ficar surpreso ao saber que Mark, na realidade, tinha morrido e estava na sua frente, Thomas suspirou, após tanta emoção tão rapidamente. O policial despediu-se do seu novo parceiro, aparentemente, enquanto saia daquele local, vendo Honchrow.
— Desculpa, parceiro. Sei que deve ter sido difícil voar com tanto peso, sei que preciso fazer um pouco de academia. — Brinca um pouco Thomas, fazendo o emburrado pokémon sorrir de leve.
— Tudo bem, policial. Agora é hora de trabalhar, precisa prender mais um homem e pronto, o caso está encerrado.
— Tem razão. — Sorri Thomas, subindo em seu parceiro. — É agora ou nunca.
Honchrow entendeu a mensagem. Levantou voo, passando pelos muitos prédios de Lumiose, chegando nas lindas montanhas de Dendemille, que escondiam a sede de polícia, onde o pokémon pousou. Thomas retornou o seu amigo voador para a sua pokébola, entrando novamente no departamento de polícia.
— Está quase tudo pronto, Oliver. — Thomas sorri, recebendo o mesmo sorriso de seu amigo.
O policial, se sentindo vitorioso, voltou para o seu escritório, no fim do corredor, com um sorriso. Agora ele seria lembrado por resolver um dos casos mais complicados e terríveis de Kalos, Thomas Clint, o herói de Dendemille.
Entrou na sua sala, girando a mesma maçaneta de sempre, e olhando para a janela, vendo o pôr do sol. Aquele caso que parecia complicado foi bem fácil, na verdade. Ele só precisava recuperar o dinheiro do banco, que seria algo fácil, e, provavelmente, deixaria isto para os policiais de Lumiose, já que sonhava que seria chefe de todos eles.
Sentou-se em sua cadeira e começou a digitar o álibi falso de Sablie, além das mortes que ele causou, o dando mais fortes anos de cadeia. Ele poderia ter apenas saído da base dele, ido para o banco, roubado o dinheiro, escondido, e voltado, já que Mark é um nome comum e ele poderia até ter inventado. Depois que terminou de escrever a acusação do contrabandista, foi escrever o álibi do Zillusion, confirmado pela sua treinadora.
Thomas sorriu, vendo que o seu trabalho estava quase pronto. Porém, quando estava prestes a tomar um gole do seu café, que agora estava novo, pois Oliver havia colocado um líquido quentinho na tal caneca, alguém bateu na porta. Era o próprio amigo e funcionário do policial, abrindo a passagem da sala de seu chefe.
— Chefe, chegaram alguns dados de Lumiose, veja aqui. — Disse Oliver, se aproximando do seu superior, com um sorriso bobo estampado.
— Não preciso disto, Oliver, só preciso que mande prender o Sablie e o Dom W, agora na prisão de Lumiose. Pode mandar de volta este arquivo, diga que eu li.
Oliver não respondeu. Continuou com o seu sorriso bobo. Andou cada vez mais pra perto do seu superior. Thomas estranhou:
— Está bem, Oliver? Que sorriso é esse? Tem alguma coisa na minha cara?
— Não, não na sua cara. — Falou parecendo sádico.
Thomas continuou estranhando aquilo, mas, como achou que era algum surto de maluquice de seu funcionário, digitou rapidamente uma carta de dispensa, imprimindo-a junto das duas folhas dos álibis dos suspeitos.
— Pegue ali, Oliver, está dispensado por hoje. Descanse um pouco.
O policial, despreocupado, pegou a sua caneca de café e, quando ia tomar, sentiu uma imensa dor em seu peito, era terrível. Ele largou o recipiente contendo o líquido cafeinado em si mesmo, enquanto caia no chão, estava tendo um infarto.
— O-Oliver! Me ajude! — Suplicou o policial.
Oliver se abaixou para perto do seu chefe. Porém, o seu rosto sofreu uma mudança estranha, junto com o seu corpo. O uniforme do funcionário da delegacia de Dendemille sumiu, ele agora tinha pelos negros e vermelhos, além de aumentar um pouco de tamanho. Era o Zoroark 1939, ou Zillusion. Ele, ainda sorrindo sadicamente, disse:
— Boa noite, policial. Durma bem junto com todos os seus amigos.