Finalização

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Um dia se passou desde os acontecimentos anteriores. Os corpos de Thomas e Oliver foram encontrados, sendo o funcionário morto com um corte no pescoço, como todas as vítimas do incidente do banco e as supostas vítimas do Sablie. Depois de análise rigorasa pelos médicos legistas, foi descoberto que, na realidade, as garras que cortaram o pescoço da maior parte das vítimas eram da mão esquerda do assassino, já Weavile 1501 é destro, ou seja, ele estaria inocentado se não fosse a conversa que verá brevemente.
Outro ponto a se destacar nesta caso, é o fato de que Maxwell, o aparente médico legista que estava encarregado dos corpos depois da morte de Mark, não existe. Ele também não tem registros em nenhum lugar, é um sujeito inexistente. Mais um fato curioso é que Kandy, a aparente treinado do Zoroark 1939, na realidade havia morrido, três anos antes dos acontecimentos anteriormente narrados.
Chesnaught, policial pokémon que ficou encarregado do caso onde seu treinador anteriormente estava como líder, descobriu todos os fatos acima. Na conversa a seguir, citada no primeiro parágrafo, Chesnaught 2005 estará interrogando Zillusion, testemunha que viu de perto a morte de Thomas
— Eu o matei. — Foi a primeira palavra do pokémon raposa.
— Explique-se, senhor 1939. — Falou sério, Chesnaught.
Resumindo tudo que o mestre das ilusões disse naquele momento, ele é o maior criminoso que já foi conhecido em Kalos, e, arrisco dizer, no mundo. Ele roubou o banco. Ele matou todas as vítimas daquele caso. O primeiro ministro, Oliver, Thomas, todos.
Então ele começou a dissertar sobre o seu plano. Primeiro, disfarçou-se como o Dom W, matando a maior parte dos presentes no banco naquela noite. Depois, assumiu a forma de Sablie, roubando todo o dinheiro e o guardando no seu esconderijo na cidade de Laverre. O trabalho daquela noite estava completo.
Descobriu quem seria o encarregado do caso, que seria Thomas. Viu que Lumiose enviou um parceiro, Lukas Skygard. O matou no caminho para Dendemille, roubando todas as suas pokébolas e demais itens, escondenro o corpo.Encaminhou-se para a cidade de seu “parceiro”.
Quando Mark disse que precisava de alguém para levar os corpos, essa foi sua deixa para mudar de aparência. Harret, um segurança que achou no banheiro, onde estava se aliviando. Acabou sendo morto também e escondido num canto, posteriormente escondido novamente em outro lugar. Assumiu a sua aparência e correu para onde Thomas estava, o mostrando os vídeos de segurança, porém começou cinco minutos depois, pois a sua cauda poderia ser vista um certo momento, isto estragaria o seu plano.
Depois disto, houve o interrogatório. Como sabia, Dom W não tinha álibi. Mas, aparentemente, Sablie tinha. Isso foi um desvio no seu plano original, por isto teve que matar Mark, o único álibi de SaSa, como Zillusion chamava o Sableye 1912, no qual escondeu também com os outros corpos. Com o Weavile e o Sableye presos, ele poderia avançar em mais um passo para o seu plano maligno.
Iludiu os guardas que iriam colocar Dom W na prisão provisória, fazendo eles imaginarem que realmente o colocaram lá. Depois, se disfarçou do seu amigo Weavile, machucou Thomas e correu, passando pelos guardas, os fazendo sair de suas ilusões, voltando para a sua forma original e correndo para a sala de Thomas, fazendo ele parecer um sujeito bonzinho.
Mais um passo do seu plano estava completo. Thomas agora foi enviado para o hospital, onde, depois de ser tratado corretamente e enquanto ele ainda estava dormindo, Zoroark se disfarçou de Dylan, o médico, matando o mesmo, indo até o quarto do policial e injetando uma dose letal e lenta de uma substância proibida.
Thomas acordou, voltou para o seu departamento e ligou para a treinadora de Zoroark, que estava morta, mas o policial nem chegou a conferir isto. Ao ligar, Zillusion atendeu, já que ele realmente era propriedade da tal Kandy, imitando a sua voz e iludindo o investigador. Agora estava quase tudo pronto.
Ele sabia que o policial precisava investigar o álibi do Sableye, então, todos os corpos, de Lukas, Harret, Dylan e Mark, nos quais havia matado todos, enviando como encomenda secreta para Sableye, em sua base, onde já teria acusações o suficiente para ser preso.
Por fim, voltou para Dendemille. Matou Oliver e apenas jogou fora o seu corpo. Assumiu a sua aparência e foi para a sala de seu “chefe”, apenas para o ver morrer pelas substâncias que ele mesmo aplicou no hospital. Depois disso, esperou alguém chegar, enquanto olhava para o corpo com prazer. Os policiais estranharam, mas como não tinham nenhuma prova concreta, não prenderam ele.
— Por que me falou tudo isto? — Disse Chesnaught, surpreso de ele ter admitido todos os seus crimes.
— Porque você é o próximo na minha lista, Ches. — Sorriu sadicamente Zillusion, mostrando as suas garras.
Chesnaught se levantou de sua cadeira, apontando os seus punhos para o pokémon raposa, enquanto este sorria.
— Podemos fazer um acordo… Você queima todos os arquivos, condena o SaSa e o Dom W à morte e, por fim, se suicida. O que acha?
— Por que eu faria tudo isto? Você vai ser preso! — Gritou de raiva o pokémon do falecido policial, correndo para a porta da sala, a tentando abrir a falhando. A maçaneta não funcionava. Zillusion gargalhava.
— Todos caem tão facilmente em ilusões... Está esfregando a sua mão na parede, idiota. Agora, faça o que eu mandei e tudo acabará bem. Não irá sentir tanta dor quanto os seus amigos… — Disse o Zoroark, puxando um chapéu e colocando o mesmo na sua cabeça.
Ao Chesnaught olhar para trás e ver o sádico Zoroark usando um chapéu, viu que não era um chapéu qualquer. Era o chapéu do seu amigo de longa data, Honchrow. Ele foi mais uma das vítimas do maldito criminoso.
— Seu… Seu… — Falou avançando em Zillusion, que, em um segundo, triplicou de tamanho. Chesnaught voltou a recuar e Zoroark a gargalhar.
— Tsc, tsc... Essa é clássica, mas nunca falha. Bem, o que acha de aceitar a minha proposta? Não quer ver eu tendo que traficar estas belezinhas também, ou quer? — Disse o pokémon ilusionista, diminuindo de tamanho e mostrando para o policial quatro chifres de Houndoom, os dois fiéis parceiros de seu antigo mestre.
Chesnaught, se sentindo derrotado, aceitou as condições da maldita raposa. Saiu da sala do interrogatório, agora pela porta de verdade, andando para a última porta do corredor da sede de polícia de Dendemille. Girou a maçaneta de bronze, entrando na tal sala. Sentou-se na cadeira e ligou o computador. Apagou todos os arquivos daquele caso, depois de ter rasgado todos os papéis já impressos. Apagou a ficha de Thomas e de Oliver. Enviou um e-mail, acusando todos os supostos crimes cometidos por Sablie e Dom W, os dando pena de morte. Respirou fundo e pegou a arma que o seu mestre usava normalmente na ausência de um parceiro pokémon, apontou para a sua testa e, em lágrimas, puxou o gatilho.
Zillusion estava num canto da sala, olhando tudo com o seu sorriso sádico.
— O bem sempre ganha no fim, tsc...
Depois daqueles fatos, Zillusion voltou para o seu esconderijo em Laverre, escondendo o corpo de Chesnaught, iria provavelmente usar a sua cabeça como troféu. Com o passar do tempo, o incidente do banco foi esquecido na cidade de Kalos, depois de Sablie e Dom W serem executados e Zillusion ver toda aquela situação e rir com os seus milhões de PokéCoins. Assim, caro leitor, que esta história termina.

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