Parceiro?

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Thomas olhou para o sujeito, que descia de um  Braviary, usando um sobretudo amarronzado. No mesmo instante, o policial de Dendemille olhou para Oliver, que havia ficado na porta da delegacia e fez um sinal para o mesmo, que correu até seu superior.
— Quem é este? E o que faz aqui? — Perguntou, parecendo confuso e com raiva.
— Desculpe não avisá-lo, senhor, mas este é seu parceiro. É o investigador Skygard, Lukas Skygard, da segunda divisão de homicídios de Lumiose.
— Parceiro? Eu não preciso de um parceiro. — Falou com um pouco de raiva.
— Senhores, mesmo que não possamos salvar os mortos, podemos achar quem os levou a óbito. — Diz Lukas, num tom suave e calmo, dando leves tapinhas nas costas de Thomas.
Desistente e com os pensamentos de “vamos apenas resolver o crime, não ser amigos”, Thomas virou-se para o policial Skygard e fez uma expressão não muito amigável, em seguida andando até o pokémon de seu, infeliz, parceiro. Lukas, com um sorriso vitorioso, seguiu o policial de Dendemille, montando em seu pokémon, aguardando Thomas fazer o mesmo.
— Braviary, vamos! — Bradou um grito, com sua voz seca, mas ainda com um leve sorriso misterioso, Lukas, enquanto Thomas retrocedia seu Honckrow para a sua Pokébola.
O pokémon pássaro de quase dois metros, com apenas um fortíssimo movimento, impulsionou-se para cima, carregando os dois policiais, enquanto Oliver acenava para eles e gritava algo, que acabou por não ser escutado por nossos investigadores, mas deveria ser um desejo de boa sorte aos dois.
Braviary sobrevoava a cidade montanhosa de Kalos, enquanto milhares de pensamentos passavam pela cabeça de Thomas. Ele imaginava quem teria roubado tanto dinheiro e matado tanta gente, se houveram mais criminosos, se foi uma quadrilha inteira e não só um grande malfeitor. Porém, acima de tudo, ele imaginava a procedência daquele policial, Lukas.
Minutos depois, eles viram dezenas de pessoas ao redor de uma bela construção, num local devidamente isolado naquele cidade. Era o banco onde houveram muitos mortos e milhares de PokéCoins roubadas, crimes nos quais Lukas e Thomas estavam indo investigar e saber quem os fez.
— Ali, Braviary. É o nosso destino.
Braviary, aos poucos, pousou, pelas ordens de seu mestre, perto do banco. Ao atingir o chão, imediatamente, Lukas pegou de seu cinto a Pokébola de seu pokémon e a sua carteira, que mostrava que ele era um policial. Ao retroceder o pokémon voador, o dono deste ergueu seu distintivo, sendo seguido por Thomas, que estava com as mãos no bolso de seu casaco, parecendo entediado.
Logo depois de passar pela pequena quantidade de interessados e repórteres, os dois investigadores foram recebidos na entrada do banco, na qual tinha um símbolo enorme, representando uma “PokéCoin”, pintado com uma tinta dourada, ainda molhado, pois foi pintado recentemente para o aniversário do banco. Além da brilhante logo, o estabelecimento aniversariante continha um gigante portal em sua frente, que seguia para uma pequena entrada com bancos de espera, em seguida uma porta de segurança.
Na frente do tal portal, um homem, usando grandes óculos e uma camisa social, estava nervosamente esfregando as suas mãos, até que viu os dois investigadores e acabou por ficar um pouco mais calmo, andando na direção de Thomas e Lukas.
— Sejam bem vindos, senhores. Foi muito bom que vieram tão rapidamente, todos estão surtando lá dentro, pois não podem tirar as luvas para não espalhar as suas digitais! São ordens daqueles legistas, ficam com suas frescuras de médico!
— Ok, ok, senhor. Se acalme. Nos leve diretamente para onde estão as vítimas. Sei que isso deve ser traumático, mas pelo menos está vivo. — Fala Thomas, tomando as rédeas do caso e passando a frente de Lukas, também erguendo sua carteira e distintivo, que tinha acabado de tirar de seu bolso.
O nervoso funcionário do banco deu passagem, que não era muito necessária pelo tamanho mais que suficiente do portal do banco, para os dois policiais, fazendo Thomas andar até a real porta do banco, seguido por Lukas, que ainda andava com seu pequeno sorriso e, no final da “fila”, o nervoso funcionário.
Aos três passarem pela porta giratória do banco, que também tinha sido renovada, Thomas andou calmamente pela extensão primária do banco, onde cerca de três médicos legistas fechavam os sacos pretos, onde continham as vítimas.

Corpse's Illusion - Pokémon FanfictionOnde histórias criam vida. Descubra agora