Crazy bad Girl

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Acordei no dia seguinte, que graças ao bom Deus era sábado. Lembrei-me de tudo o que havia acontecido no dia anterior e me deu vontade de dormir para sempre. Percebi que Lauren não estava ao meu lado, e então levantei-me, vestindo uma roupa e logo indo checar a casa, a qual não havia ninguém, apenas eu e uma bagunça terrível feita pelas garotas.

A casa estava horrível, Lauren não servia nem para contratar uma empregada, ou já havia contratado várias vezes e elas sempre fugiam ou por descobrirem que estavam em um apartamento onde morava quatro gangsters ou por serem gostosonas e Lauren tentar dar uma de esperta com elas.

Havias roupas espalhadas pela casa toda, sem contar o cheiro de salgadinho misturado com perfume e chulé. Se a casa estava assim no dia anterior, eu não havia percebido. Só sei que eu não ficaria de jeito nenhum em um lugar assim.

Resolvi aproveitar que não tinha ninguém e fazer uma geral, peguei uma vassoura, que graças à Deus, elas tinham, alguns produtos, panos e paguei de faxineira, por mim, e não por elas. Aquela droga de apartamento era enorme, o que me deu uma bela dor nas costas, mas o importante foi que eu deixei a porra toda brilhando. Peguei as roupas que estavam atiradas pelo chão, inclusive, uma peça era minha, mas isso não vem aos caso. Coloquei as roupas no canto de um quarto qualquer, até porque eu não sabia de quem era todas, as garotas tinham mais ou menos o mesmo estilo, então dificultava. Consegui reconhecer algumas roupas de Lauren pelo cheiro, aquele perfume maravilhoso, o que também não vem ao caso.

Estava só esperando as garotas chegarem para elas guardarem todas aquelas roupas, juro que eu planejava pedir educadamente para não levar um tiro, até porque, eu não estava lidando com garotas normais.

Sentei-me no sofá e liguei a televisão, precisava afastar certos pensamentos que me levavam até meu pai e Normani, coloquei em qualquer canal, não havia nada de bom mesmo.

Em seguida, ouvi o barulho da porta, deduzi que elas haviam chegado.

- Ai caras, por favor não me matem. - Lucy fez uma voz de choro imitando o suposto mané.

- Eles se metem com a gente e depois pedem piedade, não é assim que funciona. Entrou no jogo, é pra jogar. - Lauren disse e todos concordaram rindo, continuei sentada no sofá apenas observando, eu ainda queria que aquelas roupas fossem guardadas.

- Mas e aquele outro cara? Pensei que ele fosse se mijar todinho. - Dinah disse rindo e todas foram no embalo.

- Muito florzinhas aqueles trutas, teve nem graça. - Lauren disse com um sorriso nos lábios.

- Ah para, teve sim, Lauren. A melhor parte foi... - Vero parou de falar e ficou observando a casa. - É impressão minha ou isso aqui tá brilhando? A gente entrou no apartamento errado né, suas putas, sempre patifando, puta merda. - Vero disse.

- Não, esse é o apartamento de vocês mesmo. - Falei levantando-me do sofá e trazendo a atenção deles para mim. - Eu sei que não parece, mas sim, eu consigo fazer milagres. - Disse revirando os olhos.

- Pagou de empregadinha? - Lauren debochou.

- De nada. - Ironizei.

- Por que eu deveria agradecer? Não pedi para você fazer porra nenhuma. - Lauren disse, sempre tão carinhosa.

- Como você é mal agradecida, puta que pariu, Lauren Jauregui. - Falei brava. - Vocês eram praticamente quatro porcas dentro de um chiqueiro.

- Quatro porcas lindas e ricas - Vero disse e eu mostrei o dedo do meio para ela. - Então... Vai ficar aqui quanto tempo? Lauren nos contou tudo. - Vero perguntou e eu fiquei com uma expressão meio triste.

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