"Prazer em revê-la, minha velha amiga morte"
É a frase mais vista nestas últimas semanas, a frase de sangue. Foi o pensamento do detetive Eduard Finger.
Um corpo de uma jovem está amarrado por uma das pernas em uma casa no sul da cidade de Nova York. A jovem magra e de cabelos longos e negros, com os olhos manchados de sangue. A cena parecia uma pintura da idade média e de mau gosto. O cheiro de morte exalava a sala, que por sinal parecia montada a critério pelo assassino. Moveis fora de lugar e quadros revirados. "Um artista" é o que diz Eduard.
Ao recolher as provas e averiguar a cena do crime, Eduard pede ao seu pessoal que saia enquanto ele analisa a cena como um todo. Pede a ajuda de seu amigo de trabalho mais confiável, Maicon Corrier, para se certificar de sua teoria.
— Maicon, como você acha que aconteceu? Pergunta Eduard enquanto se senta numa poltrona afastada, fumando seu cigarro.
Maicon, um jovem detetive praticamente aprendiz de Eduard, olha a cena com cuidado averiguando detalhe por detalhe e faz uma conclusão.
— Senhor, pelas marcas de sangue que vem da saída da casa e se espalham por cada parede, houve uma luta entre o assassino e a vítima. Depois de conseguir imobilizá-la, o assassino a pendurou para então matá-la enforcada. Só não entendo o porquê dela está pendurada pelo pé.
— Muito bem, ótima visão de jogo! Mas, penso ao contrário. Sente-se aqui onde estou que vou lhe explicar melhor.
Maicon se senta na poltrona e aguarda Eduard mostrar sua teoria.
— Muito bem, você está certo quando disse que eles vieram pelas portas dos fundos, mas ele já a trouxe morta. Ela morreu estrangulada, sem resistência. Não há sinais de luta, pois ela parece ser absurdamente mais fraca que o assassino.
— Mas, e as marcas de sangue pela casa?
— Certo, agora você sentado aí nessa poltrona o que você vê?
— Vejo uma cena de crime, um cenário bagunçado que não nos leva a conclusão alguma que possa nos ajudar a encontrar o assassino.
— É esse ângulo que ele quer que tenhamos.
Eduard se afasta e explica melhor.
— Ele depois de estrangulá-la a pendurou pelo pé e depois a cortou nas costas.
Eduard vira a moça e mostra o corte por trás, e logo depois mostra as manchas de sangue que formam uns dedos pela parede.
— O assassino tem um gosto peculiar para a arte, ele revirou os quadros de ponta cabeça. E escreveu no meio deles a famosa frase "prazer em revê-la, minha velha amiga morte" com o sangue da moça.
— E com certeza ele sentou nessa poltrona e ficou admirando seu trabalho.
— Mas como o Senhor sabe disso? Parece que foi exatamente o Senhor que fez tudo isso. Diz Maicon querendo deixa-lo constrangido, na verdade ele queria saber a reação de Eduad.
— Seria um ótimo livro isso, não? Até renderia uns ótimos curtas! Mas não, não fui eu. Eu sei simplesmente pelo sangue que está derramado aos lados da poltrona, é o sangue das mãos do assassino que pingavam de seus dedos enquanto ele admirava a sua obra de arte!
Assim Maicon fica surpreso mais uma vez como o detetive desenrola totalmente as cenas de crime. Ele o admira desde a academia, sempre ouviu falar bem do "Grande Detetive Eduard Finger", sempre analisou seus feitos e seu sonho é ser igual a ele, mas para isso Maicon ainda tem de aprender muito.
Eduard chama a sua equipe para retirar o corpo do local e fazer as devidas averiguações e processos legais. Ele pega seu velho Voyage, anos 90 que está estacionado ali próximo, seguindo para seu apartamento.
Maicon fica ajudando a equipe e vai para o seu escritório na polícia de Nova York.
Ao chegar em casa, Eduard abre a geladeira e pega uma cerveja, se senta em sua poltrona e analisa o desenho que havia feito mais cedo.
— Uma cópia nem se compara com o original, mais está bem parecido. Estou ficando bom nisso.
Eduard sorrir enquanto admira seu desenho, um desenho que mostra uma moça pendura pelo pé assassinada em uma sala bagunçada.
~ ~ †
E ai caros leitores!? O que acharam desta história? Deu aquela vontade de quero mais? Ficaram curiosos? Espero que sim! Este é apenas o prólogo e tentarei ao máximo postar um capítulo por semana toda sexta-feira.
Gostaria muito que compartilhassem esse livro no seu facebook e ou qualquer outro meio de divulgação, irá me ajudar muito! :D
Abraços e até a próxima cena de crime uuuuuhh!
~ Marcelo Carvalho.
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MASK OF MADNESS [1º Versão do livro, sem revisão.]
Mystery / ThrillerA busca implacável pela descoberta de um assassino em série nada convencional. Pistas confusas, cenas de crimes como obras de arte de uma mente doentia, ou não? O detetive Eduard Finger e a Agente Maya Miller se empenham incansavelmente na busca des...