• Narrado por Maya •
Depois que olhei o rosto de Eduard me senti mais aliviada, sinceramente eu estava com uns sentimentos muito confusos em relação ao que estava acontecendo. Minha possível morte, um herói bem impiedoso e Eduard.... Pensando bem , o que ele estava fazendo ali? Será que ele estava me seguindo... será que foi ele quem me salvou? Talvez...
Minha cabeça dói um pouco pois não conseguir pregar os olhos depois daquilo que aconteceu. Realmente nunca imaginaria que aquele garçom seria um assassino, ninfomaníaco. Vou tirar o dia de folga, aquela noite me perturbou bastante.
─ Alô?
─ Eduard, não me sinto muito bem, você poderia segurar esse dia para mim? Quero tirar o dia de folga.
─ Claro, fique tranquila. Bom descanso.
─ Obrigada.
Muito bem, vou caminhar pelo parque e depois comer algo na cafeteria de lá. Depois de arrumada com essas roupas bem discretas, apesar que hoje está bem frio, vou seguir com o plano. Sempre que caminho minha mente fica leve e consigo pensar com mais clareza.
Caramba faz tempo que não fazia isso, essa rotina de "detetive" aqui nessa cidade ta tomando todo meu tempo e não havia prestado atenção como uma folga é tão gratificante. Enquanto corro presto atenção na cidade, aqui está aparentemente calmo apesar de ter um louco sequestrando e matando pessoas sem motivo algum... eu queria saber como é a cabeça de um sujeito desse, o que levaria um cara a cometer tais barbaridades! Isso é muito medonho, acho que se eu ficasse, e vou ficar, cara a cara com esse serial killer vou querer saber o real motivo disso tudo.
Cansei, vou comer algo.
Eu cesso a corrida e vou para a cafeteria e faço como planejei, é algo que depois que me formei venho praticando. Agir sempre conforme um plano, para que tudo dê certo no final. As vezes parece uma dádiva e outras uma maldição.
Peço meu lanche e no celular aparece uma mensagem de um número desconhecido:
"Olá senhorita, você está melhor?"
Como assim, quem me mandou isso? Respondo ou não? Ah que droga...!
"Sim, estou. Foi você quem me salvou?"
"Não exatamente, mas dei uma ajudinha."
"Como assim? Você está aqui? Venha tomar um café comigo."
"Eu pago."
Como será esse sujeito? Acho que fiz certo, se ele me ajudou então não queria me fazer mal. Mas o que ele quis dizer com "Não exatamente"?
Lá vem um homem atravessando a avenida, é um velho? Ah que droga... não é possível!
─ Olá.
Meu Deus que susto! Mas fiquei calma, não demonstrei reação alguma... eu acho. Como ele é lindo.
─ Tudo bem?
─ Sim, graças a você...eu acho.
─ Você foi muito corajosa.
─ Obrigada, mas quem é você e de onde pegou meu número?
─ Você deixou cair sua bolsa próximo ao carro, eu mexi nela e achei seu cartão... senhorita Miller.
─ Entendo, você sempre mexe em bolsas de mulheres jogadas no chão?
Ele da um leve sorriso, esses cabelos castanhos escondendo parcialmente esses olhos azuis está me deixando nervosa. Concentre-se, você nem o conhece e já está interessada Maya?
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MASK OF MADNESS [1º Versão do livro, sem revisão.]
Misteri / ThrillerA busca implacável pela descoberta de um assassino em série nada convencional. Pistas confusas, cenas de crimes como obras de arte de uma mente doentia, ou não? O detetive Eduard Finger e a Agente Maya Miller se empenham incansavelmente na busca des...