MASK OF MADNESS [1º Versão do livro, sem revisão.]

• CAPÍTULO DÉCIMO PRIMEIRO.

"A insanidade me consome quando enxergo uma nova vítima"

• Narrado por Edduard •

Bom, após o sujeito despencar e quase cair sobre quem estava lá em baixo eu desço correndo as escadas pois acabei me preocupando com a Jenni, e vi em seus olhos a preocupação com a situação ou com o seu irmão, já que ela gritou por seu nome. Fiquei intrigado com isso, não sei exatamente como me comportar aqui, eu iria embora... fugindo da situação como se nada estivesse acontecido, mas houve um assassinato e minha presença aqui me força a investigar e assumir o controle. Então é isso, Jenni e Maicon ficam para depois.

Os dois corpos no chão, um com o rosto completamente destruído por pancadas de pá e o outro com as pernas quebradas pela queda. A causa da morte está clara, o homem matou a mulher com pancadas feitas pela pá e logo depois se matou, homicídio seguido de suicídio. Mas o que me deixa curioso é o porque de Jenni ter gritado pelo nome de Maicon... será que ela pensou que foi ele quem fez isso aos dois? Ou que ele teria matado a mulher? Ela sabe de coisas que eu ainda não sei e não compreendi.

Vou apenas ligar para a equipe vim aqui realizar todos os procedimentos legais, já tenho minhas anotações e agora a minha prioridade é outra coisa (eu me pego olhando com segundas intenções para Jenni).

─ Jenni, vamos sair daqui. Deixa isso para a equipe que já está a caminho.

─ Tudo bem, mas e os corpos e essas pessoas? Você não fará nada?

─ Eu já fiz, minha equipe está chegando.

Eu me viro para as pessoas que estão ao nosso redor e mostro meu distintivo de detetive e grito em voz alta:

─ Essa é uma cena de crime, peço que se afastem desse perímetro e evitem tocar em qualquer coisa, minha equipe já está chegando para fazer os procedimentos.

Todos me olham meio que assustados, eu entendo... foram duas mortes consecutivas e de um jeito completamente estranho e como eu estava la em cima, bem pensaram que fui eu, logo eu.

─ Vamos Edduard, vamos sair daqui e terminar nossa noite.

─ Gostei disso.

Ela pega minha mão e me puxa para fora do lugar, voltamos a nos sentar e pensar no ocorrido. Conversamos coisas aleatórias, mas nada a respeito do que eu realmente desejava naquele momento. Até entendo, já que o acontecido deixou o clima broxante e ela está preocupada com algo.

─ Edduard, eu vou subir e descansar. Amanhã tenho uns compromissos, você fará alguma coisa?

─ Eu estava investigando algumas coisas por aqui, e voltarei a conversar com a minha equipe sobre o ocorrido. Então pode ir.

─ Tudo bem, boa noite.

Ela se despede de um jeito triste, como se o que ocorreu entre nós não tivesse efeito nenhum, como se aquilo fosse uma tremenda besteira ou vacilo. Quando ela se vira para ir embora uma onda de animação me consome e eu pego em seu braço e a puxo para perto de mim a encarando. Eu a beijo e ela retribui com a mesma intensidade, porém me empurra e diz:

─ Calma ai garanhão! Depois tem mais, não se preocupe que iremos concluir o que começamos. Agora me deixa ir dormir.

Ela me da um beijo no rosto e vai embora, e eu fico com a cara de pastel aqui sem saber o que dizer ou fazer.

• Narrado por Maya •

Depois de me arrumar, colocar uma roupa de frio, um casaco e uma calça legging, desço as escadas e vou ao café que é na praça e me sento a espera de meu acompanhante. Sinceramente que acompanhante será esse?É uma dúvida atrás da outra, é uma raiva que me consome por não saber a verdade e minha curiosidade é tamanha que acabo assim me arriscando em cada situação.

Peço um chocolate quente e umas bolachas salgadas e fico olhando para o tempo enquanto como. Percebo um homem alto se aproximar de mim, ele emite uma tensão tão grande e me encara o caminho todo, eu fico envergonhada e desvio o olhar para o lado. Quando retorno a vê-lo, ele já está puxando a cadeira ao meu lado e se sentando.

─ Olá.

~ ~ †

Olá! Como vão? Eu demorei bastante tempo para postar um capítulo novo. Eu meio que fiquei sem inspiração para escrever, mas ai está. Prometo postar o próximo mais breve possível. Abraços!

~ M.C.