• CAPÍTULO PRIMEIRO.

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Ao chegar no escritório do detetive Eduard, Maicon vai até ao quadro de marcações onde estão algumas pistas coletadas sobre o tal assassino em série que tanto deixa a população sem dormir. Nesse quadro há fotografias de todas as cenas de crime, as quais aparentemente não tem nenhuma relação, nem padrão e sim apenas uma frase escrita com o sangue das vítimas e que foi intitulada pela impressa como a frase de sangue: "Prazer em revê-la, minha velha amiga morte".

Ele adiciona a nova foto, que foi tirada mais cedo pelos agentes, da cena do assassinato cruel da jovem. Maicon pensa e analisa a situação:

— Simplesmente é impressionante como esse sujeito é capaz disso tudo. Ele provavelmente escolhe as pessoas a dedo, mas como não tem um padrão é difícil determinar quem será a próxima vítima.

Maicon se senta na poltrona de Eduard e foca sua visão para as janelas, já que o escritório fica quase no último andar do prédio da famosa polícia de Nova York, um escritório bem moderno e arrojado, com vários livros sobre psiquiatria, comportamentos de psicopatas e estudos sobre a mente humana e seus distúrbios. Maicon sempre soube da dedicação do detetive Eduard em cada caso e como os desenrolava facilmente parecendo que sabia exatamente o que os assassinos pensavam, mas nunca parou para cogitar a ideia de como ele é preparado para cada caso.

—     Certamente concordo com você sobre a falta de padrões, mas você não acha que há algo em comum nessas fotos? E você fica até bem sentado aí nessa cadeira.

Maicon se assusta, pois ele está na cadeira de seu superior, e levanta num pulo perguntando:

—     Quem é você?

—     Me desculpa, sou a detetive Miller, Maya Miller do FBI enviada para ajudar nesse caso.

—     Para ajudar? Mas quem disse que precisamos de ajuda? Estamos quase lá, estamos a poucos passos de encontrar esse Serial Killer.

—     Discordo. Vocês perceberam que todas as fotos parecem pinturas? Certamente as cenas são montadas de propósito para parecer algo assim.

—     Realmente, concordo com o seu ponto de vista. Mas o detetive Eduard percebeu isso hoje.

—     Mas só agora? Gostaria de ter uma reunião com ele e sua equipe o quanto antes para discutirmos como poderemos juntar forças e conhecimentos para conseguir capturar esse sujeito.

—     Certo.

A senhorita Miller é uma promissora detetive do FBI, uma agente recém-formada e com destaque em casos complicados, ela conseguiu alinhar pistas e ter uma perspectiva eficaz resultando sempre nas prisões dos culpados.

Maicon liga para o detetive Eduard:

—     Boa tarde senhor.

—     Boa tarde Maicon, como anda as investigações por aí?

—     Estão do mesmo jeito, mas tenho algo para lhe dizer.

—     Hum.

—     Temos visita.

—     Eu estou ciente que enviariam um agente para nos auxiliar com os casos sobre o assassino em série, certamente eu achei desnecessário.

MASK OF MADNESS [1º Versão do livro, sem revisão.]Onde histórias criam vida. Descubra agora