• CAPÍTULO NONO.

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"A mente humana é o maior mistério a ser desvendado"

Após do encontro de Maya e o Assassino ela retornou ao seu apartamento para pensar sobre o ocorrido. Ela ficou surpresa por ter visto Eduard lá ofegante e o motivo que ele deu não fui muito satisfatório.

─ Esse Eduard, o que diabos ele estava fazendo ali? Sendo que ele não estava com Maicon no hospital? Ele veio me dizer que foi correndo por estar preocupado comigo pois eu havia sumido... isso mais parece coisa de criança... sinceramente eu ainda não acredito nisso. E como aquele sujeito, assassino em série, conseguiu sair dali despercebido? Havia tantos policias... e quase  nenhuma rota de fuga.

Maya está deitada em seu sofá tomando água e respirando ofegante, como se tivesse corrido uma maratona. 

─ Porquê ele não me matou logo? E como ele me conhecia? Apesar que aquela voz era familiar... Mas aqueles olhos vermelhos eu nunca havia visto antes, porém aquela tatuagem na mão poderá ser uma pista, mas o problema é que não sei exatamente o que havia desenhado ali... uma serpente?

─ É muita coisa para minha cabeça processar nesse momento, meu corpo está cansado só pelo stress mental. Vou banhar e dormir.

Enquanto Maya descansa, Eduard volta para o hospital ver o estado de Maicon e percebe que o mesmo já se encontra acordado.

─ Maicon, eai cara! Como você se sente?

─ Estou bem melhor, precisava de um sono bem pesado para poder recuperar as forças.

─ Que bom cara, onde esta sua irmã? 

─ A Jennifer? Ela foi buscar umas coisas que pedi. A propósito, vocês ficaram bem íntimos enquanto eu estava "fora".

─ Íntimos? Cara o que é isso? O que ela andou falando pra ti?

─ Nada demais. Só tenta não magoar os sentimentos dela.

─ Nada, fica tranquilo. Apesar que eu não estou tentando fazer nada com ela.

─ Sei... não é isso que ela pensa.

─ Hum. Mas mudando de assunto.

• Narrado por Eduard •

Maicon  parece ter voltado ao normal, ele está falando tranquilamente como se nada estivesse acontecido. E o mais estranho nisso tudo é a calmaria dele, o seu tom de voz e cada palavra que sai de sua boca parece vim de um vazio. Acho melhor eu levar em consideração o que ele me avisou sobre sua irmã, aquilo pareceu um aviso ou uma ameça.

─ Maicon, o que você estava fazendo para ter ficado nesse estado? Onde você estava?

Sua face mudou completamente, de serenidade para um rosto destorcido de medo e ansiedade, ele tenta disfarçar, mas é nítida a sua expressão e angústia.

─ Eu fui atacado por mim mesmo. Eu tentar te explicar seria complicado, pois você não entenderia e além do mais eu não posso falar ainda.

─ Por você mesmo? Que maluquice é essa?

─ Como disse você não entenderia.

─ E aquela foto esquisita que eu encontrei com você? Quem são aqueles esquisitões?

─ Onde está a foto?

Eu pego a foto do bolso e dou a ele. Maicon analisa com cuidado cada pessoa da foto, como se estivesse procurando por alguém. 

─ Não os conheço, eu a encontrei no lugar onde eu estava quando tudo começou.

─ E onde é esse lugar?

MASK OF MADNESS [1º Versão do livro, sem revisão.]Onde histórias criam vida. Descubra agora