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Oie seus lindos!

*Votem e comentem bastante para um próximo capítulo.

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Jade on

  Eu não sei explicar, me sinto livre, esqueço dos meus problemas quando estou em cima do meu skate, o vento batendo no meu rosto como uma brisa refrescante me acalma, eu perco a vontade de matar as pessoas que estão a minha volta, ou melhor, eu perco a vontade de me matar!

  —Ela tá brisando. —O menino que está com o Alex diz me olhando.

  Não meu querido amigo, eu não estou brisando, só estou imaginando a minha vida de forma diferente, de uma forma menos difícil, de uma forma em que eu fosse normal. —Penso.

  —Você está bem? —Alex pergunta em um tom de preocupação.
 
  —Estou ótima! —Falo abrindo os olhos e saindo de cima do skate.

  Era de automático falar que estou bem, mentir foi o jeito que eu encontrei de me livrar das pessoas me julgando e questionando o motivo dos meus sentimentos obscuros.
Eu não estava bem.

  Meu celular estava vibrando, tirei ele do bolso do meu short jeans e vi que era o meu pai.

  —Que foi? —atendo o celular e falo grossa.

  —Com quem vc está aí? —Ele pergunta bravo.

  —Com o Gasparzinho! —Falo irônica.

  —Jade!! —Ela fala bravo. —Venha logo pra casa, a senhora Smith vai nos receber hoje no internato, vc precisa vir arrumar suas malas! —Ele continua.

  Desligo o celular na cara dele, era melhor fazer isso do que mandar o meu próprio pai se foder!

  —Quem era? —Alex pergunta se aproximando muito de mim.

  —Meu pai, tenho que ir pro inferno da minha casa. —Falei dando dois passos pra trás pra me desgrudar um pouco dele. —A gente se vê no internato! —Falei desanimada subindo no meu skate.

  —Tchau marrentinha. —O amigo do Alex fala. —Afinal, meu nome é Pedro! —Ele continuou.

  Olho pra ele e não digo nada.
Segui o caminho de casa fazendo algumas curvas desnecessárias, só pra chegar atrasada e a coroa Smith não nos atender.

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  Cheguei em casa, tinha a chave mais estava com preguiça da procura-la em algum dos meus bolsos, então fiz o que qualquer pessoa faria.
 
  —Maaaaaaaaae! —gritei

  Uma figura brava aparece na porta, se ela pudesse me dava um tapa na cara, eu entrei e fui direto pro meu quarto. Tinha uma mala em cima da cama, estava vazia, senti a indireta que era pra eu arrumar.

  Abri o meu guarda roupa, ele era de madeira, mas as portas dele eu e o Alex grafitamos, eu não encontrei nenhuma roupa que não fosse preto, peguei um punhado de roupa e taquei na mala, o que não poderia faltar mesmo era a minha amiga, ela me fazia sentir melhor a única que me intendia. Peguei e coloquei várias na mala também!

  —Arrumou a mala? —Minha mãe pergunta entrando no quarto sem avisar.

  —Privacidade mandou saudades! —Falo baixo

  Minha mãe me olhou torto, pegou a minha mala e foi carregando pra fora do quarto.

  —Eu não vou durar uma semana nesse inferno de internato! —Falei antes da minha mãe sair.

  —É o que vamos ver! —Ela fala em um tom desafiador.

  Se fosse qualquer outra pessoa que falasse isso pra mim já estaria no seu próprio velório, mas pô, ela era a minha mãe!

  —Tome um banho e coloque uma roupa descente, de preferência que não seja preto. Estou esperando vc lá embaixo. —Ela deu uma pausa, olhou pra dentro da minha bolsa que estava aberta. —Pega umas dicas de roupas com a sua irmã, ela tem um estilo perfeito, você está precisando! —Falou com deboche.

  Em reposta revirei os olhos.
  Estava cansada, minha janela tem grades, na verdade foi colocado grades depois que eu fugi pra ir a uma balada, essa foi a primeira vez que fui presa, me lembro como se fosse ontem.

  Flashback on

  —Eu não acho uma boa ideia, nós somos de menor! —Alex fala preocupado.

  —Relaxa, o Samuel é meu amigo, eu conheço ele já faz anos! —Falo animada.

  —Ok, então! —Falou se rendendo.

  —Vamos entrar na festa como se nada fosse nada, se alguém perguntar somos irmãos e temos dezoito anos! —Falei.

  Entramos, e ninguém desconfiou, o Samuel me avistou de longe e já veio com um copo do vodka na mão pra mim.
Virei dois, três, quatro, cinco copos.

  —A polícia está ai, quem for de menor corre!!!!! —O DJ gritou no microfone.

  Quando eu ouvi isso voltei ao meu corpo, e percebi que estava beijando um menino, de imediato empurrei ele e sai correndo, um policial baixinho me segurou pela jaqueta que eu estava vestindo me impedindo de correr.
  Fui carregada até o lado de fora.

  —O seu carro tá piscando! —Falei dando risada e apontando pra sirene.

  Flashback off

  Bons tempos!

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  Gente vim deixar claro que a Jade é suicida é psicopata ela não matou ninguém, mas já foi em vários psicicologos pois sente prazer em machucar a si mesmo é aos outros

  Continua...
 

 

 

|SUICIDA em um INTERNATO|Onde histórias criam vida. Descubra agora