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CAPÍTULO BÔNUS!!! 👏👏❤
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-Senhora, precisamos levá-lo para a cirurgia! -O médico falou me impedindo de passar pela porta.

    Ele entrou e se foi carregando a maca.

-Ele não pode morrer, o Alex não pode morrer! -Sussurrei me sentando em uma das cadeiras da sala de espera do hospital.

    Isso não está errado! Ele não, meu Deus! Eu já não tenho mais o Gustavo, não posso perder o Alex!

    1 hora antes...

    Ficamos uns trinta minutos naquela posição, abraçados.

-Jade, você está vendo esse horizonte? -Alex perguntou apontando pro horizonte escuro e vasto a nossa frente. -É o horizonte do foda-se.

    Comecei a rir muito, nunca dei tantas gargalhadas gostosas e altas.

-Só você mesmo em! -Respondi limpando uma lágrima que saia do meu olho de tanto rir.

    Virei de costas e encarei ele! Aquele rosto perfeitamente composto por olhos que se pareciam jabuticabas!
    Ele ia se aproximando, podia sentir a sua respiração. Nossas bocas estão quase se encostando...

-Ei, ei! -Um cara, que eu acho que é o segurança do cemitério gritou de longe. -Como vocês entraram aqui? -Gritou e começou a correr na nossa direção.

    Olhei pro Alex e consegui ver no seu olhar que ele estava decepcionado por não ter me beijado.

-Corre! -Ele falou se levantando e esticando a mão pra me ajudar a levantar.

    E assim foi, começamos a correr como se não houvesse amanhã. Olhei pra trás e vi que o segurança não nos perseguiu mais.

-Alex, pode parar, ele não está mais seguindo a gente. -Falei e coloquei as mãos no joelho pra recuperar o fôlego. Mas não ouvi a resposta dele.

-Alex! -Gritei e me virei na sua direção.

    Tinha dois homens em cima de uma moto, eles apontavam uma arma na direção do peito do Alex. Eu pude ouvir coisas como "passa tudo" e o Alex respondendo "estou sem nada" e do nada...

    PUUUM!

Um tiro.

-Não! -Gritei e já desabei no choro. Vi os dois caras subirem na moto e irem embora. Corri até o Alex que estava caído no chão. -Não fecha os olhos, não me deixe! -Implorava pra ele que me encarava com os olhos semiaberto. -Eu te amo!

    Mas como no dia da morte do Gustavo.
    Não ouvi um "eu também te amo" de volta.

    Desesperada tirei o meu celular do bolso e liguei pra emergência. Foi coisa de cinco minutos já pude ouvir o barulho das sirenes.

(...)







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