Capítulo 7

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— Quem é você? Como conseguiu entrar sem ser anunciado? — Swan cruzou os braços, encarando-o dos pés à cabeça. Estava intrigada por ele saber seu nome, apesar de não ser uma coisa atípica, já que, algumas vezes, pessoas já apareceram a sua procura, ou da sua esposa, e sabiam os vossos nomes. Todavia com esse homem à sua frente, era diferente. Ele não parecia o tipo confiável e de bom caráter, como as outras aparentavam ser. Mas sabia também, que estava errada em julgá-lo, porém, não conseguia evitar.

— A segurança desse prédio não é tão boa quanto parece. — Respondeu fingindo pesar.

— Eu vou ligar para o porteiro... — Emma virou-se rapidamente, mas foi segurada pela mão do homem, que logo a soltou, quando a mesma parou.

— Espere... — Emma o encarou, esperando um bom motivo para não fazer. — Por favor, não faça isso...

— Mães, quem é? — Henry indagou curioso, após a demora das mães na porta, aparecendo atrás de Regina. — Olá! — Cumprimentou-o com um sorriso simpático.

— Olá, Henry!

— O que? — Emma franziu o cenho, puxando o garoto para dentro. Saber seu nome ou o de Regina, tudo bem. Mas o do seu filho também?

Algo estava errado, muito errado. Ela sentia isso. Seu sexto sentido estava explodindo em avisos.

— Como sabe o nome do nosso filho? — Foi a vez de Regina se pronunciar.

— Você é algum morador novo? — Henry voltou para a conversa, curioso por ele saber o nome de todos da casa, mas ninguém o conhecer.

— Henry, vá terminar de arrumar suas coisas, nós já vamos sair. — Regina o puxou novamente, e o empurrou na direção do corredor.

— Será que agora, você poderia responder as nossas perguntas? — Emma indaga, demonstrando sua impaciência com o homem de aparência elegante e arrogante, com um sorriso misterioso.

— Uh... Ok... — Pigarreou, trocando a perna do apoio do corpo. — Tenho algo importante para tratar com vocês. Srta. Swan. Ou... — Direcionou o seu olhar, para Regina, e depois para as mãos esquerdas de ambas. Mais precisamente, para as alianças, entorno de deus dedos anelares. — Devo dizer Sra. Mills?

— Gostaria que você fosse direto ao ponto, pois estamos com pressa. Precisamos ir trabalhar, e levar nosso filho à escola. — Disse Regina, impaciente, ignorando o que fora dito.

— Regina... — Ele dá um sorrisinho. — Sempre apressada. — Balança a cabeça negativamente, fazendo a outra arquear a sobrancelha e ficar extremamente confusa, e também com medo, por ele dizer algo sobre ela, como se a conhecesse há muitos anos. — Bem, eu preciso conversar com vocês, um assunto muito importante. — Diz, extremamente sério agora. — Mas se não confiam em mim para entrar na casa de vocês, podem marcar um lugar da preferência de vocês, para nos encontrarmos. — Abre o seu paletó e retira um cartão do bolso interno. — Deixarei o meu número com vocês e esperarei a resposta. — Entrega a Emma, que hesita em pegar, fazendo Mills tomar a sua frente, aceitando-o. — Estou hospedado em um hotel não muito longe daqui. — Apontou na direção norte.

— "Sr. Gold – Casa de penhores e antiquário." — Emma leu no cartão que lhe foi entregue. — Não é uma garantia de confirmação, mas... — Olhou para a esposa, e depois voltou seu olhar para o homem. — Vamos conversar a respeito... E se não te ligarmos, você já sabe a resposta.

— Por enquanto, mantenha-se longe do nosso apartamento, de nós, e principalmente do nosso filho. Caso contrário, terá problemas com a polícia. — Regina avisou, sorrindo-lhe ironicamente.

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