Capítulo 13

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E nós recebemos a nossa primeira recomendação. Obrigada a bruncacalzona que dedicou um pouco do seu tempo para expressar o quanto gosta da nossa fanfic, e nos deixar uma recomendação. Ficamos realmente felizes e gratas.

Obrigada também, aos comentários e favoritos.

*SidneyMills




O primeiro lugar em que pararam, foi na loja de penhores de Gold. Saíram rapidamente do veículo e, com olhares desconfiados, entraram na loja. Gold, o último a entrar, trancou a porta.

― Por que viemos para a sua loja, vovô? ― Henry questionou ao homem em tom impaciente. A viagem tinha sido cansativa. Ele só queria o aconchego de seu antigo quarto.

― Eu preciso dar alguns avisos importantes para vocês. ― Andou até a porta e olhou pelas frestas da persiana antes de continuar. ― Regina... ― Direciona-se para a mulher. ― Você não pode ir para a sua casa. Minha querida mãe está habitando-a. ― Abre um sorrisinho falso, sem mostrar os dentes e Regina revira os olhos. ― Como eu disse, ela é a prefeita agora. ― Relembra. ― Emma, você não pode ir para o loft de sua mãe. Ela não se lembra de você...

― Então todos estão sem memória? ― Swan questiona, interrompendo-o.

― Exato, Srta. Swan. ― Aponta o dedo para ela. ― Assim como na primeira maldição, lançada por Regina, ninguém se lembra do seu passado, de onde vieram ou quem foram.

— Você não disse isso antes. ― Emma rebate, levemente irritada. ― Apenas disse que não podíamos confiar em nenhum deles porque poderiam estar sob o controle dela.

— Estou dizendo agora. — Ele arqueia a sobrancelha e ela semicerra os olhos.

― Então além de estar em minha casa, usando das minhas coisas, tomou posse do meu escritório na Prefeitura e está se sentando em minha cadeira, ela fez o mesmo que eu fiz, nessa maldição? ― Regina indaga retoricamente, interrompendo a briguinha entre Emma e Rumple. ― Muito original! ― Murmura com deboche. ― O que ela quer? Um final feliz também, porque seu primeiro amor lhe foi tirado bem em sua frente? ― Mills questionou irônica, revirando os olhos.

― Bem... ― Gold tornou a falar, após o ataque da morena. ― Eu sugiro que vocês se hospedem na pensão da Granny, por enquanto.

― Você sabe que ela, exatamente como eu sabia, provavelmente já sabe que estamos aqui, certo? ― A morena questiona-o, e ele assente rapidamente.

― Por isso mesmo, precisamos evitar ter encontros desagradáveis... ― Rebate. ― Sem magia, tudo que ela pode fazer para nos afetar, é fisicamente.

― Ou seja, se evitarmos os encontros, não há muito que ela possa fazer para nos atingir... ― Emma completa.

― Exatamente como eu fazia com você... ― Regina murmura, olhando para Swan e se perdendo nos verdes, esquecendo-se dos demais. Belle e Henry olham-se rapidamente e sorriem com a cena.

Vendo que a troca de olhares iria demorar, Gold pigarreia, chamando a atenção de todos.

― Bem, é isso. Fiquem espertos. Assim como você, Regina, ela tem olhos em todos os lugares.

•§•

― Pensei que ao menos teria minha casa de volta. ― Regina murmura para si em tom decepcionado. Estava encostada na porta da loja de Gold, observando a pequena movimentação da rua, através das frestas da persiana.

― Regina? ― Swan a chama com cuidado, aproximando-se devagar. ― Está tudo bem? ― Questiona, embora já soubesse a resposta, que estava estampada, ao menos para ela, na face da mulher.

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