Ao som de pássaros cantando entre as árvores do jardim da mansão, Emma Swan é a primeira a acordar. Ainda de olhos fechados, ela se estica lentamente na cama e abre um sorriso. Tinha tido uma incrível e gostosa noite de sono, como há muito tempo não tinha. A cama extra macia, a temperatura quente do ar-condicionado e os braços de Regina Mills ao redor de sua cintura formaram a combinação perfeita para a loira atingir a plenitude durante o sono. Ela estava se sentindo completamente renovada.
Na noite anterior, as mulheres estavam tão cansadas do dia agitado que tiveram, que assim que se deitaram e se abraçaram, não trocaram nem dez palavras, pois logo pegaram no sono. Não puderam inaugurar a cama como tanto queriam.
Emma se vira lentamente para Regina e beija sua testa carinhosamente. A morena resmunga palavras desconexas, mas não se acorda. Swan sorri e beija de novo. Dessa vez, ela demora um pouco mais no ato. Quando se afasta, põe-se a admira a mulher à sua frente, como há muito não fazia.
Seus olhos passam pelos cabelos bagunçados no travesseiro e em sua cabeça, depois seguem para a testa, então descem para os olhos, percorrem as bochechas, passam pelo nariz e se demoram na boca, onde seus dedos tocam lentamente. Regina finalmente acorda e beija seus dedos. Em seguida, os verdes de Emma se encontram com os castanhos de Regina.
A manhã estava começando como as manhãs dos dias em Tallahassee.
•§•
Ainda com as roupas de dormir, os cabelos bagunçados e os rostos amassados, Emma e Regina aparecem na cozinha. As vozes alteradas de Henry e Ravena enquanto passavam no corredor, interromperam o momento das duas e elas preferiram se levantar e descer para tomar o café-da-manhã com eles. Então só fizeram colocar o robe de seda por cima das camisolas e desceram.
― Bom dia! ― As mulheres desejam ao mesmo tempo.
― Bom dia! ― Eles também respondem junto. Henry estava sentado à mesa e Ravena estava em pé, preparando o café-da-manhã. Estava de costas para todos.
― Dormiram bem? ― Emma pergunta à Henry e a Ravena enquanto se senta à mesa. Regina senta ao seu lado logo em seguida.
― Eu dormi muito bem! ― O garoto responde com animação. ― Eu estava com saudade do meu quarto aqui.
― Por que se acordaram tão cedo e estão tão animados? ― Mills pergunta, completamente confusa com o humor tão leve dos dois logo pela manhã. Especialmente de Henry. O garoto não costumava se acordar tão feliz. Principalmente se fosse tão cedo.
― Henry me levará para conhecer a biblioteca da cidade e depois iremos a um lugar chamado fliperama. ― A mulher se vira por um instante. ― Ele disse que lá tem muitos jogos legais que eu preciso conhecer. ― Henry abre um grande sorriso e fica a ponto de pular da cadeira, de tão animado que está.
― Tudo bem a gente ir, não é, mãe? ― De repente o garoto fica preocupado. Ele não sabia se a Rainha tinha alguma condição para poder sair.
― Se prometerem chegar antes do almoço, está tudo bem. ― Regina condiciona. Henry olha imediatamente para Ravena, que também olha para ele no mesmo instante, e depois volta a atenção para a mãe morena. Ela semicerra o olhar e arqueia a sobrancelha.
― Nós prometemos! ― Ele junta as mãos em frente ao corpo, como se fosse fazer uma oração, e as duas mães sorriem.
Ravena finaliza a preparação do café-da-manhã dos quatro, leva tudo para a mesa e se senta ao lado do garoto para iniciar a sua refeição. Cerca de 30 minutos depois, eles finalizam o desjejum e Henry acompanha a Rainha na organização da bagunça.
― E se você arrumar tudo isso com magia? ― Henry fala baixinho e olha de canto de olho para as mães, que estão conversando. Não queria que elas o escutassem incentivando o uso da magia com coisas fúteis. ― Assim nós podemos sair mais cedo e ganhamos mais tempo. ― Argumenta, tentando convencer a mulher. A Rainha olha para ele por alguns segundos, ponderando a ideia. ― Por favor? Já são quase 08:00 AM. Só teremos mais 4 horas até o almoço. ― Apela para a expressão triste. Então Ravena fecha os olhos e balança a cabeça negativamente. O garoto a tinha convencido.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Recomeçar
Hayran KurguApós mais uma maldição ser lançada em Storybrooke, agora pela Fada Negra, em que os residentes viram-se obrigados a deixar a cidade, para voltar para a sua antiga terra, para não serem atingidos, apenas Emma, Regina e Henry, tiveram o destino difere...