E se algumas coisas no mundo do cabeça de teia fossem diferentes?
Nessa realidade alternativa, Gwen Stacy é picada pela aranha radioativa e se torna a Mulher-Aranha. Mesmo tendo poderes, Gwen não será párea para o seu mais novo inimigo, que a quer a...
Peter tirou sua máscara, mostrando sua expressão confusa.
— Como você descobriu?
— Eu já esperava, na verdade — Sorri fraco — Mas agora que sabemos a identidade um do outro, aquele acordo que fizemos parece que foi uma... Besteira. A única coisa que conseguimos foi adiar esse dia.
Peter abaixou a cabeça, calado. Isso realmente era importante para ele.
— Não fique assim, lindinho. Isso não muda nada.
— Como "nada"?
— Sempre poderemos contar um com o outro, sempre protegeremos um ao outro... Eu poderia ficar aqui e citar mil e um motivos.
Peter sorriu.
— É, você tem razão. Eu estava levando isso a sério demais.
— É, você estava.
— Então, vamos fazer uma promessa. Não importa o que aconteça, nunca desistiremos um do outro.
— Eu prometo. — Digo levantando minha mão e Peter me abraça.
Depois dessa nossa conversa, Peter e eu voltando a base para pegar meu uniforme. Amadeus disse que não foi fácil acessar por causa das várias senhas colocadas pelo Stark, então, praticamente eu estava devendo uma a ele. Voltei para casa com o uniforme guardado em uma maleta prateada. Era estranho não ter muitos crimes para serem resolvidos, então eu ficava o tempo todo treinando ou conversando com os meus amigos e o pessoal da equipe. Até tentei procurar um emprego e o único que achei foi como garçonete, mas meu pai disse que filha dele não nasceu para esse tipo de coisa. Ele disse que eu devia tentar uma bolsa em uma faculdade e foi o que eu fiz.
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Alguns dias depois...
— Gwen, eu 'tô indo para o trabalho! — Gritou meu pai da sala.
— Tá bom!
E logo em seguida ouvi o barulho da porta se fechar. Estava lendo um livro em minha cama quando meu celular tocou, de repente. Era o Max. Eu realmente estava precisando falar com ele.
— Desculpa, Max. Eu ia te ligar...
— Me encontra na lanchonete.
— Oi? — Perguntei confusa.
— Tenho uma boa notícia para te dar.
— Está bem.
Desliguei o celular e troquei meu pijama por uma calça preta e um sobretudo cinza, pois estava muito frio. Max já estava na lanchonete quando cheguei e tinha um papel em mãos, então, sentei-me em uma cadeira a sua frente e disse:
— Antes de mais nada, eu queria me desculpar com você por...
— Não precisa — Disse ele me interrompendo — Você tinha outro compromisso. Eu entendo.
— Bom... Então, me diga qual é a boa notícia?
— Você sabe que eu trabalho na Oscorp já faz um bom tempo, né?
— Não — Digo surpresa — Eu não sabia.
— Enfim, ultimamente eu tenho tido muito trabalho e pedi para o meu chefe se eu poderia ter uma assistente ele aceitou. Então, eu recomendei você.
— O que? — Minha voz saiu como um sussurro de tão surpresa que eu estava.
