Capítulo Três:

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Alguém estava me acordando do meu sono da beleza, quando eu olho era o Henry.

Henry: Mayra, preciso falar com você.- Ele parecia sério.

Mayra: Tomara que seja algo importante para ter me acordado a essa hora.- Falei olhando pro relógio da parede do quarto!

Henry: Sabe o barulho de tiro que ouvimos ontem?

Mayra: Claro que lembro não tenho amnésia Henry.

Henry: Esse tiro pegou no seu pai, e ele morreu Mayra.- Ele nem pensou em como falar, apenas jogou tudo na lata.

Mayra: Eu falei que era pra me acordar se fosse algo importante, mas como não é, some do quarto que eu quero dormir.- Tentei ser séria, mas eu estava quase chorando, aquilo doeu mais que uma facada no peito. Ele saiu sem entender nada.

Claro que doeu o que ele falou para mim, mas ele nunca mais verá a garota fraca que ele quis dizer que sou. Lágrimas desciam pelo meu rosto, na mesma velocidade em que a chuva chega ao chão. Sim, ele pode até ter apostado a própria filha, mas ele era meu PAI.

Depois de um tempo me acalmei, lavei meu rosto e fui para a cozinha almoçar. A Sophia com o Henry estavam na sala

Observação: A mesa fica atrás do sofá.

Mayra: Os pertences do meu pai ficarão com quem?- Falei seca.

Henry: Não sei, com você que não será, porque você está em meu nome, então nada que se diz à respeito dele envolve você.

O Henry foi na quebrada, ainda não sei o que tem lá, mas okay.

Sophia: Depois que você almoçar, vamos dar uma volta para eu te mostrar o morro?

Mayra: Vamos agora, estou sem fome.- Coloquei meu tênis e fomos de apé mesmo.

Desconhecida: Vagabunda o Kael é meu.- A garota chega apontando uma arma pra Sophia.

Meu coração começou a disparar, eu não sabia o que fazer. Eu nunca tinha visto uma arma assim tão de perto. Se acalme Mayra, respira.

Sophia: Vagabunda!

Desconhecida: Eu vou atirar em você, daí nunca mais vai tocar no meu Kael.

Pera aí quem é o Kael gente???

Sophia: Atira, mas depois saiba que vai morrer, porque meu irmão vai te caçar até no inferno se for preciso.

Desconhecida: Foda-se, mas pelo menos você também vai morrer.

Eu não podia ver isso, mas não sabia o que fazer, a Sophia foi a única que me tratou super bem até agora. Pensei numa loucura e à fiz. Entrei na frente da Sophia.

Mayra: Não atira nela!- Falei seca.

Desconhecida: E você acha que é quem para falar o que devo ou não fazer?- Sorriu olhando para mim.

Mayra: Sou seu pior pesadelo.- Sério? Eu poderia ter dito algo melhor. Ela me olhou rindo.

De tanto ela rir ela nem se tocou o que eu fiz, eu peguei a arma da mão dela e apontei para ela.

Mayra: Acho que o jogo virou não é mesmo?- Sorri, mas minha mão tremia, nunca tinha segurado uma arma na mão antes. Nunca tinha feito o que eu fiz! Ela deu um paço para trás.

Mayra: Serei boazinha contigo, vou contar até três para você sumir da minha vista.- Ela saiu correndo sem nem eu começar a contar. Que rápida.

Sophia: Você é louca? Essa garota é barraqueira sabia?

Mayra: Não eu não sabia. Mas eu não sabia o que fazer.

Sophia: Você ia atirar?

Mayra: Não, eu não teria coragem de tirar a vida de alguém. Mas quem é o Kael?

Sophia: O Kael é o Bolacha, eu e ele estamos ficando.- Ela fez aquela cara de apaixonada. Mulher brigar por macho é ridículo!

Mais um capítulo. ❤

Beijos. 😘😘😘

A Dor Nos Muda! (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora